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A investigação da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), aponta que o major do Exército, Rafael Martins - preso na última quinta-feira (8), em Icaraí, Zona Sul de Niterói - articulou, com Mauro Cid, o financiamento e a organização de manifestações golpistas, ocorridas em novembro de 2022.
Passado o segundo turno das eleições, Martins questionou Cid sobre a realização dos atos e sobre se as Forças Armadas garantiriam a permanência dos manifestantes no local.
O ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, confirmou que os principais alvos das manifestações seriam o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, sinalizando, também, que as tropas "garantiriam a segurança". Ambos trocaram mensagens sobre chamamento para os atos, em 15 de novembro.
A Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta, buscava cumprir mandados contra pessoas que supostamente estavam envolvidas na tentativa de golpe de Estado e invalidar as eleições de 2022.
O major Rafael Martins de Oliveira, das Forças Especiais do Exército, foi preso.
A reportagem de A TRIBUNA esteve no prédio, localizado na rua General Pereira da Silva, mas os funcionários do edifício não quiseram dar entrevista.
Segundo a PF, o grupo "se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital".
De acordo com a investigação, o major integrava o “Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas”.
Ele faz parte das Forças Especiais do Exército, com sede em Goiânia.
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