O Vasco não entra em campo desde o dia 8 de março, quando perdeu a segunda partida da semifinal do Carioca para o Flamengo, que viria a ser campeão do torneio neste domingo (16). Porém, no último final de semana, a torcida cruzmaltina teve outros motivos para lamentar, além do título do maior rival.

Lá no Rio Grande do Sul, o Internacional interrompeu a sequência de sete conquistas do Grêmio e se tornou campeão gaúcho pela 46ª vez na história. Mas o que o título do Internacional tem a ver com o Vasco?

Bom, esse é o primeiro título do Internacional desde maio de 2016, ou o equivalente a primeira conquista colorada em 3234 dias. Ao lado do Vasco, esse era o maior jejum de títulos entre os times considerados os 12 grandes do Brasil, apelidados de “G12”.

Com a conquista do Internacional, o Vasco fica sozinho no topo das maiores filas do Brasil. Assim como o Inter, a última conquista do Cruzmaltino também foi em maio de 2016, com o título do Campeonato Carioca, porém, diferente dos gaúchos, a contagem do Gigante da Colina não foi zerada neste final de semana e os dias sem taças seguem se acumulando.

Vale destacar que títulos da Taça Guanabara ou da Taça Rio não foram levados em consideração nesta lista por se tratarem de turnos do Campeonato Carioca, que o Vasco não conquista desde 2016. Assim, a “fila” do Cruzmaltino já dura 3235 dias, a maior, de longe, entre os clubes do G12.

Porém, para o torcedor que quer considerar a Taça Guanabara como título, ainda sim o Vasco tem o maior jejum do Brasil, uma vez que a última conquista da equipe foi em fevereiro de 2019.

O Vasco é um dos dois times do G12 a não conquistarem títulos na década de 2020. Dono da segunda maior fila do Brasil, o Corinthians foi campeão paulista em 2019 e desde então, nada. Porém, a equipe está na final do Paulistão deste ano e venceu o primeiro jogo, então pode encerrar o jejum em breve.

Fechando o top-3 dos maiores jejuns, o Cruzeiro não conquista um troféu desde a Série B de 2022. De resto, os outros nove times foram campeões ou em 2025 ou em 2024, não deixando a fila ser muito maior que um ano.