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Sempre destemido e disposto a vencer todas as dificuldades, era reconhecido como um homem de verdade, título de um livro ofertado pelo pai, narrando a epopéia de um piloto soviético persistiu no comando de uma avião na batalha contra os invasores da Rússia pelos nazistas.
O audaz Georges Ivan Lannes de Barros Amóra foi igualmente valente e confiante. Tendo ficado paraplégico aos 37 anos de idade (1990) não se quedou. Implantou um elevador em sua casa, na rua Maria Tanure Amóra e adaptou o carro para dirigir, inclusive a longas distâncias..
Dedicado aos interesses coletivos, foi o percursor da adoção de rampas para facilitar a movimentação dos deficientes físicos e muito colaborou com a APAE e a Associação Fluminense de Reabilitação, esta criada por Marta Rique Reis, mãe do músico e cronista Achilles do Rosário Reis (MPB-4) acidentado em Novo Cruzeiro, cidade do norte de Minas Gerais.
O acidente com Georges demonstrou a sua altivez: mergulhou na cachoeira de Maromba (Resende) para medir a possibilidade de segurança de uso pelos seus filhos. Percebeu o acidente e emergiu para pedir socorro à esposa, a ortopedista Jane Rosemberg Amóra, dizendo ter perdido a sensibilidade das pernas. Foi num dia cinco de fevereiro.
O então atuante profissional do setor de equipamentos hospitalares, quis persistir no trabalho, mas perto de casa. Enquanto a esposa montou uma butique , ele instalou na mesma galeria Piazza, de Itaipu, mas as duas lojas fecharam em face da crise econômica da época ( Continua)
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