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O aprendizado de cada um de nós, urbano ou interiorano, começa em casa com ensinamentos sábios de pais bem-criados, mesmo por aqueles que não tendo tido a oportunidade do acesso à Escola, lutam pela educação dos filhos que vão viver em sociedade, a começar pela primeira Escola, persistindo no apoio para plena formação nos caminhos do saber e sonhando vê-los conquistando diplomas de aprovação.
As melhores escolas do passado era os internatos, como o de Itambacuri (MG) onde minha mãe estudou; ou no rigoroso do Colégio de Santo Antonio de Pádua (RJ), dirigido pelo enérgico mestre Lavaquiael Biosca. Até o Salesianos tinha seu internato, o mesmo acontecendo com o Colégio N. Sra. da Mercês, no Fonseca.
Todos zelavam pela disciplina indutora do caminho da ordem e do respeito.
A feliz chegada diária à escola era marcada pela formatura dos alunos diante dos professores e dirigentes. Cada um era citado nominalmente para conferir a presença e irradiar o conhecimento grupal.
A alegria começava com os perfilados entoando o Hino Nacional de reconhecimento e exaltação dos valores do nosso Lar Maior, a Pátria e respeito ao lema consagrado na nossa Bandeira Nacional, incutindo o espírito pacífico para a conquista da Ordem e do Progresso.
Antes da partida em direção às salas de aulas, a moçada era orientada para o bom uso e o bom comportamento naquele estabelecimento, onde operavam inspetores não autoritários que selavam, inclusive, pelo bom uso dos bebedouros e sanitários.
Os professores eram respeitados e amados. Alguns, enérgicos na afirmação dos bons costumes.