Todo adolescente sente-se na escuridão da maturação para a vida própria, sem um destino claro para a luta futura. À exemplo dos sete irmãos mais velhos, Georges Ivan Lannes Gil de Barros Amóra soube trilhar com confiança e altivez uma vida encerrada aos 48 anos, em meio a exemplos de fraternidade.

Optou por servir serviço à Pátria como paraquedista do Exército. Voltando à vida civil dedicou-se ao setor de material médico-cirurgião como outros irmãos e também deixou sua personalidade na "A Tribuna", ao lado da irmã Lena.

Casou-se com a ortopedista Jane Rosemberg. Em 21 de setembro de 1979 nasceu Georginho, que veio a se consagrar como o grande músico Gê Amóra. Um ano depois, a 18 de agosto de 1980, a alegria do nascimento da hoje advogada Juliana. Os dois passavam férias familiares em Resende quando, no dia cinco de fevereiro de 1990, o zeloso pai zeloso quis medir a condição de segurança, para ambos, antes de usarem a cachoeira-piscina de Maromba. Mergulhou, como uma espécie de cobaia e, ao emergir, já sentia a ausência de movimento nas pernas. Estava tetraplégico e passou tres meses em coma.

Contou com a dedicação da enfermagem doméstica de Carla Holanda. Já pronto para o trabalho, passou a contar com sua colaboração como secretária, na administração de material do Hospital Santa Cruz, na época em fase de renovação sob a presidência do seu irmão, Stuessel Amóra. 

A competente foi convidada por Luis Jourdan Santana Amóra para auxiliá-lo na administração de material de "A Tribuna", sem prejuízo à dedicação à sua profissão. E lá ela continua oferecendo a sua dedicação e competência até os dias de hoje.