Nos treze meses que se passaram depois do fim do governo de Jair Bolsonaro, foram tantos dissabores com prisões, buscas e apreensões variadas, que o brasileiro já não sabe, realmente, qual é o regime em que se vive no país. Começando com aquela loucura geral do 8 de janeiro de 2023 e, aí, as opiniões de um lado e de outro ficaram controvertidas, ou seja, os ministros do STF acham que Bolsonaro e os militares queriam e querem dar golpe e os próprios membros do STF tomam decisões unilaterais afirmando que os Bolsonaristas querem atingir a democracia brasileira. 

Nessa distorcida democracia, Alexandre de Moraes atua à frente de todos os seus pares depois que o então presidente da Corte, Dias Toffoli, sem qualquer sorteio, fez a designação colocando-o como relator de tudo que aparecer para o STF decidir. O homem comanda tudo sem participação de ninguém. Está prevento em todas as ações decorrentes sobre inquérito ao Estado de Direito. Claro, que é um poder excessivo, pois, no STF são 11 ministros que compõem a Corte. Todavia, só Alexandre de Moraes manda no momento. 

Com essa prerrogativa pessoalíssima, Moraes está fazendo com que os 

Brasileiros tenham saudades do tempo de Joaquim Barbosa que, apesar de ter sido indicado por Lula, jamais protegeu seu “padrinho” por ocasião dos roubos da Petrobras. Barbosa foi do início ao fim dos inquéritos sem titubear. Já não se pode dizer desses mesmos que Bolsonaro e Lula indicaram ultimamente. 

Outra vergonha ocorrida nesse STF é a posição do decano Gilmar Mendes, cada hora teve uma opinião sobre a Operação Lava Jato. Hoje, atua como se estivesse entrando agora no Supremo. Muda de opinião, como se muda de camisa. Na verdade, o que não é possível é esses caras decidirem disputas políticas quando não há nada que fira a Constituição. Eles aparecem em quaisquer circunstâncias. 

Só não enxerga esse conflito entre os três poderes que não quer. Cada um puxando para o seu lado o que acha mais correto. Não têm a capacidade de perceberem o que a população brasileira está analisando sobre seus comportamentos. São tantas atitudes infundadas, sem propósitos que, a continuar assim, a qualquer hora a casa vai cair e, nós, simples mortais, assistiremos qual era o lado mais frágil da construção. 

Mal terminou a Covid, a Dengue está de volta, os governantes não se entendem, e somos obrigados a assistir ministros do STF, Presidente da República, Presidente do Senado e Presidente da Câmara discutindo assuntos de interesse nacional sem chegarem a objetivo algum, mas, a caneta de Alexandre de Moraes está de plantão para o que der e vier. Até quando irá prevalecer essa assertiva determinada por um ministro que passou pela Presidência da Corte (Toffoli) e, deixou esse problemão para ser resolvido, e, pior, sua passagem não deixou qualquer saudade.  

A HISTÓRIA DAS VACINAS DA DENGUE CONTINUA COMO NOS TEMPOS DA COVID. AGORA, ESTÃO PROVIDENCIANDO SÓ PARA AS CRIANÇAS. OS IDOSOS É QUE SE EXPLODAM!