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Estudando nas mais variadas escolas deste país, acumulei diferenças de ambientes e de relações em Teófilo Otoni, Petrópolis e Niterói, mas não alcancei os degraus do ensino médio ou o elevador do ensino superior.
Tecnicamente fiquei inserido entre os milhões de brasileiros da linhagem dos semianalfabetos, ou seja, dos não dominadores de conhecimentos fundamentais do idioma inglês, dominante nesta terra após a 2ª Guerra Mundial, a implantação da televisão e o domínio dos meios comerciais de comunicação especialmente com a nova era da evolução tecnológica.
Se não adquiri um nível cultural desenhado nos currículos anteriores à reforma do Ensino dos anos 60, adquiri a vivência humana preconizada nos ensinamentos dos jesuítas, voltados à formação do homem.
A "escola da vida" foi traduzida na passagem pelo Colégio Plinio Leite (Silva Leite), da imperial cidade de Petrópolis, e nos populares Grupos Escolares Pinto Lima e Raul Vidal, de Niterói.
A nossa história também teve a contribuição do Colégio Nilo Peçanha, orgulho do suburbano bairro do Barreto, prosseguindo (e terminando), na conquista do único diploma de qualificação escolar no curso ginasial noturno do saudoso Ginásio Batista, do Ingá, legado dos pastores evangélicos Manoel Avelino de Souza e Samuel de Souza.
O currículo da época permitia a opção de se adquirir o conhecimento de uma segunda língua: espanhol, francês ou inglês. ´
Posteriormente o ensino idiomático passou a ser desenvolvido em cursos especiais, não obrigatórios.
Estão enquadrados como semianalfabetos clássicos os que não sabem se comunicar usando ou entendendo a língua inglesa.