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Volume de serviços no Brasil fecha o ano com alta de 2,3%
Taxa variou 0,3% em dezembro segundo dados do IBGE
Volume de serviços no Brasil fecha o ano com alta de 2,3%
Foto do autor João Eduardo Dutra João Eduardo Dutra
Por: João Eduardo Dutra Data da Publicação: 09 de fevereiro de 2024FacebookTwitterInstagram
Fonte: Tânia Rego/Agência Brasil

O volume de serviços no Brasil variou 0,3% em dezembro de 2023 e fechou o ano com alta de 2,3%. Esse foi o terceiro ano seguido de crescimento, algo que não acontecia desde o período 2012-2014. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O resultado de dezembro é o segundo índice positivo consecutivo, acumulando um ganho de 1,2% nos dois últimos meses do ano. Porém, no confronto com dezembro de 2022, o volume de serviços teve retração de 2,0%, queda mais intensa desde janeiro de 2021, quando recuou 5,0%. No indicador acumulado nos últimos 12 meses, o setor mostrou perda de dinamismo ao passar de 3,1% em novembro para 2,3% em dezembro de 2023.

Em dezembro de 2023, o setor de serviços estava 11,7% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 1,7% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica).

O resultado positivo de dezembro vem após três das cinco atividades apresentarem alta, com destaque para os avanços vindos dos setores de transportes (1,3%), interrompendo uma sequência de quatro resultados negativos seguidos, com perda acumulada de 5,4%. O maior aumento foi dos serviços prestados às famílias (3,5%), acumulando um ganho de 6,8% entre novembro e dezembro. O outro resultado positivo ficou com os serviços de informação e comunicação (0,2%), que emplacaram o terceiro avanço seguido, com ganho acumulado de 1,8%.

Em sentido oposto, os profissionais, administrativos e complementares (-1,7%) e os outros serviços (-1,2%) assinalaram as retrações do mês, com ambos eliminando, em dezembro, parte dos ganhos observados no período outubro-novembro: de 2,7% e 5,2%, respectivamente.

Regionalmente, frente a novembro, houve altas em 18 das 27 unidades da federação (UFs). O impacto positivo mais importante veio de São Paulo (0,6%), seguido por Distrito Federal (2,8%), Santa Catarina (1,8%) e Paraná (0,8%).

Em contrapartida, Rio de Janeiro (-2,6%), seguido por Minas Gerais (-1,4%), Mato Grosso (-2,6%) e Mato Grosso do Sul (-4,1%) exerceram as principais influências negativas do mês. 

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