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Vacinação contra dengue vai priorizar faixa etária de 6 a 16 anos
Previsão é iniciar imunização em fevereiro e contemplar 3 milhões de pessoas
Vacinação contra dengue vai priorizar faixa etária de 6 a 16 anos
Foto do autor Mauro Touguinhó Mauro Touguinhó
Por: Mauro Touguinhó Data da Publicação: 16 de janeiro de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Divulgacao

O Ministério da Saúde informou, nesta segunda-feira (15), que vai priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na aplicação da vacina contra a dengue. 

Serão mais de 3 milhões de pessoas vacinadas com o montante de 5,2 milhões de doses da Qdenga, fabricada pelo laboratório japonês Takeda, além das doações. O esquema vacinal prevê duas doses.

O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, explica que a faixa etária é aconselhada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e recomendada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização, composta por especialistas na área.

"Dentro desse grupo [6 a 16 anos], vamos ver qual é o melhor grupo etário para ter melhor resultado epidemiológico, evitando hospitalizações e mortes", explicou o diretor.

A definição sobre qual público-alvo e as localidades prioritárias será feita em conjunto com estados e municípios, em reunião marcada para a última quinta-feira deste mês, dia 26. A previsão é iniciar a vacinação em fevereiro.

O imunizante Qdenga - Foto: Divulgação

O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é indicado para prevenção de dengue de 4 a 60 anos de idade, independentemente de a pessoa ter tido ou não a doença previamente. 

Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS). 

O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante em sistema público.

Foto: Reprodução

Em 2023, o país bateu recorde de mortes por dengue. Foram 1.079 mortes pela doença até o dia 27 de dezembro. 

De acordo com a OMS, o país tem o maior número de casos da doença no mundo, respondendo por metade do total global. 

Autoridades de saúde já alertaram para uma epidemia da doença no Brasil em 2024.

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