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RJ é responsável por 72% da produção de gás bruto no país
Dados estão na 6ª edição do “Perspectivas do Gás no Rio”, da Firjan, e apresentaram recorde na produção em 2023
RJ é responsável por 72% da produção de gás bruto no país
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Por: Redação Data da Publicação: 01 de fevereiro de 2024FacebookTwitterInstagram
Fonte: Divulgação

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) lançou, nesta semana, a 6ª edição do “Perspectivas do Gás no Rio”. O estudo destaca que, frente ao ano anterior, o estado do Rio de Janeiro reforça a sua liderança na produção de gás, atingindo a marca recorde de 72% de toda a produção bruta do país e, também, recorde com 51% da produção disponível.

O “Perspectivas do Gás no Rio 2023” também traz dados da produção bruta de gás nacional, dizendo que o Brasil passou a produzir 145 MMm³/dia, entre janeiro e outubro de 2023, um crescimento de 5% frente a média de 2022 (138 MMm³/dia). 

Apesar dos números positivos de produção bruta, a reinjeção também se destaca. Essa operação nas plataformas segue crescendo, alcançando a ordem de 75 MMm³/dia, volume equivalente a 122% de toda a demanda de gás do Brasil. Já a demanda de gás natural, devido à baixa competitividade em preço do energético, segue caminho contrário, com redução da demanda total em torno de 7% do país na mesma comparação de período (janeiro a outubro de 2023).

A demanda industrial apresentou queda de 5%; enquanto a demanda por GNV (Gás Natural Veicular) com queda de 13%, reflexo ainda da política do governo federal de redução do ICMS para os combustíveis líquidos no segundo semestre de 2022. Nesse sentido, o estado do Rio também apresenta cenário semelhante ao do país, com redução de aproximadamente 5% na demanda por gás natural no ano passado.

“O gás natural é muito rico no estado do Rio e pode ser mais valoroso ainda para a sociedade fluminense e para o país. Mas, o preço ainda continua caro para a indústria. É necessário baixar o preço para valorizar ao máximo os recursos do produto, pois é o energético de baixa emissão de carbono e perfeito para esse momento da transição energética, até que os demais energéticos se viabilizem, como o hidrogênio verde e as eólicas offshore”, avalia o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.

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