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A PM abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a conduta de um policial que teria assediado moradores do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, com oferta de segurança privada.
O caso veio à tona quando o prefeito Eduardo Paes (PSD) denunciou publicamente o caso nas redes sociais, afirmando que moradores se dirigiram a ele assustados com a proposta.
"Aí não dá! Fui procurado por moradores de algumas ruas do Jardim Botânico que teriam sido abordados por dois homens para fazer a ‘segurança’ do prédio aonde vivem. Os moradores não toparam mas obviamente ficaram assustados. O sujeito manda uma mensagem por WhatsApp e ainda um modelo de contrato. O que mais impressiona é que o sujeito se identifica como agente do Estado para oferecer seus serviços de 'segurança'", escreveu o prefeito.
Ele complementou afirmando que há algo errado quando fora do horário de expediente alguém oferece serviços que deveriam ser oferecidos na hora do expediente.
Quem está apurando o caso é a 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) em São Cristóvão, que é a unidade responsável por investigar agentes envolvidos com milícias.
O suspeito de ter oferecido os serviços, que foram, inclusive, publicados via WhatsApp, é um subtenente e está cedido à Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil à disposição do Disque-Denúncia, sendo diretor de difusão do órgão.
Para os moradores do Jardim Botânico, o oficial se apresentou como diretor do Disque-Denúncia, e responsável pela empresa Remanos Monitoramento e Vigia.
O policial enfatizava que a empresa é legalizada, com endereço, CNPJ e nota fiscal.
A Associação de Moradores do Jardim Botânico recebeu relatos de pessoas que se sentiram ameaçadas com a tal proposta.