DUPLICAÇÃO DA MANILHA PAROU HÁ CINCO ANOS

Completados cinco anos do início das obras de duplicação dos 23 km do trecho Niterói-Manilha, da BR-101, a concessionária Arteris Fluminense só executou obras entre os km 217 e 215 e, pressionada pela comunidade regional, representada pelo deputado do PL, Marcelo Delarolli, anunciou a obra para o segundo semestre deste ano.

A empresa está desistindo da concessão sem ter cumprido todos os seus compromissos, informando ter adiado de março deste ano pra março de 2025 o encerramento do seu compromisso com o Governo Federal. Ela tem grandes questões a resolver no lado norte da rodovia, entre Casimiro de Abreu até Campos dos Goitacases, o que chegou a levar a Firjan a promover vários encontros para debater a situação, sem êxito.

A duplicação foi acertada durante visita do então Ministro Moreira Franco, com garantia de inclusão dos custos da obra na fixação da nova tarifa. O encontro solene ocorreu num palanque ao final da Avenida do Contorno.

A OBRA

Quando anunciou o início da obra, em cinco de abril de 2019, a Arteris divulgou: ‘O projeto de ampliação prevê a implantação de uma terceira faixa no trecho de 23 km entre a Avenida do Contorno e Manilha, trecho pelo qual circulam cerca de 100 mil veículos, informando que as intervenções seriam divididas em seis lotes de obras com aproximadamente, ‘4 km de extensão cada, com liberação total do tráfego para as novas pistas conforme o andamento dos trabalhos’

Informava ainda que ‘No canteiro central, as equipes vão trabalhar no remanejamento da rede de fibra óptica, placas de sinalização, remoção de defensas (Guard-rails), pórticos e de postes de iluminação, além da instalação do canteiro de obras’.

A previsão era de 24 meses de obras - até abril de 2021 - e indicava que "todo planejamento visa o menor impacto para os usuários e a fluidez da via’.

IMPUNIDADE

Como tem acontecido com outros serviços públicos privatizados - inclusive os serviços de barcas - dentro do lema dos políticos e empresários conservadores, apontando o Estado como mau gestor e defendendo a iniciativa privada como ‘eficaz administradora" não ocorre nenhuma fiscalização rígida sobre o cumprimento dos contratos ou punição pelos descumprimentos.

Assim aconteceu com a ‘Barcas S\A’, que ameaçou abandonar a concessão e alegou prejuízo (por má gestão) milionário, recebendo rapidamente grande soma de dinheiro, paga pelo Estado.

A situação semelhante vem ocorrendo com a Enel que recebeu grande estrutura montada pelos gestores públicos, nos tempos da CEL, CERJ e Ampla, sucessoras da internacional CBEE (Bond and Share).

GRANDEZA BÍBLICA

Já está na fase final, a grande transformação das fachadas do Santuário Nacional de Aparecida, transformadas em obras artísticas de elevado nível e custo, com mensagens da Bíblia.

Os painéis ganharam milhares de pedras, inclusive importadas para dar suntuosidade e acolhimento.

A marcante transformação terá grandes romarias à cidade do norte de São Paulo para celebrações a contar do dia 11 de maio, deliberadamente escolhida por ser a véspera do Dia das Mães, com maiores louvores pela ‘Mãe Aparecida’.

OS LATINOS EM NITERÓI

Com a volta das aulas na Universidade Federal Fluminense, o cenário das imediações mudou com uma mais marcante presença de estudantes de graduação e pós-graduação ‘hablando’ o espanhol.

Notam-se presenças oriundas especialmente da Argentina, Peru, Bolívia, Venezuela, Cuba e até do México.

Alguns bares e restaurantes descobriram o novo público e estão oferecendo pratos típicos destes países, com destaque para a crescente difusão da comida mexicana.

Angolanos e congoleses também continuam marcando presença no meio social.   

VÁ LÁ

Desde a crise do combustível de tempos passados, postos de gasolina do Estado de São Paulo estão enchendo os tanques de combustíveis de carros que passam por ali, nas imediações da divisa entre os dois Estados.

O maior deles - de São Paulo para o Rio - está cobrando o litro da gasolina a R$ 5,00 e ainda oferecem um cafezinho expresso de cortesia.

Um motorista niteroiense avaliou seu consumo, de Niterói a Campo do Jordão e o retorno até o citado posto. Reabasteceu com uma economia suficiente para pagar dois pedágios de R$ 16,00 cada.

CARRO VOADOR

Já existem filas junto a fabricantes dos chamados ‘carros elétricos’ de seis fábricas. As paulistas já anunciarem que 2.850 compradores já fizeram encomendas dos ‘veículos de pouso e decolagem verticais’, que estarão prontos em 2026.

Já existem algumas unidades importadas operando como táxis-aéreos para distâncias médias a partir de 300 km de São Paulo.

Naquele Estado, os bons hotéis já contam com ponto de recarga para os veículos elétricos em circulação, inclusive bicicletas.