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Luz do mundo
Luz do mundo
Foto do autor Dom José Francisco Rezende Dom José Francisco Rezende
Por: Dom José Francisco Rezende Data da Publicação: 17 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram

Luz do mundo: foi o que Jesus disse que nós éramos. É interessante pensar que ele não disse que éramos para ser luz nem que nossa missão seria a de ser a luz do mundo. “Vocês são a luz do mundo” (Mateus 5,14). Ponto. Não é futuro. É presente. Não temos de ser, já somos. 

Segundo consta, a primeira cidade do mundo iluminada por luz elétrica foi Paris, daí, o nome “Cidade Luz”. Antes disso, já havia, claro, o lampião de gás, e, antes dele a lamparina de querosene, e, antes dela, a vela, o fogo, o raio na noite escura. Antes de tudo, houve o homem, o primeiro ser que precisou produzir a luz de que necessitava. O único ser a precisar de luz, de dia e de noite.

E foi por isso que, depois da chegada da luz elétrica, o dia avançou sobre a noite. E enquanto a luz avançou sobre as trevas da noite foi possível enxergar o caminho e não parar de caminhar. O homem precisa de luz para conseguir enxergar. Onde não há luz, não há cor, não há mundo, não há realidade, senão, aquela que conseguimos apalpar, ouvir, captar pelos outros sentidos, ou senão aquela que a nossa cegueira e a escuridão possibilitem distorcer. 

 A fé cristã é a luz que opera uma das maiores contribuições de que sociedade humana carece, preenche uma lacuna que sem ela se abriria numa escara irremediável: a fé ilumina. E ao iluminar, gera confiança em nós mesmos, redime o passado, cura o presente, abre a confiança no futuro.

Dom José Francisco Rezende é arcebispo da Arquidiocese de Niterói.

Foi ordenado sacerdote no dia 10 de novembro de 1979. Especializou-se em teologia espiritual pelo Pontifício Instituto Teresianum, de Roma (1987-1989). Em 2011, o Papa Bento XVI o nomeou arcebispo da Arquidiocese de Niterói. Dom José recebeu o pálio das mãos do próprio Papa.

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