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O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), depois de vários meses, assumiu finalmente que é pré-candidato a governador em 2026. Em jantar com empresários do interior fluminense na casa do ex-presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, no último dia 23, ele admitiu:
“Essa é a primeira vez que assumo, oficialmente, ser pré-candidato. Então, esta pode ser considerada a minha primeira reunião de pré-campanha”, disse o pessedista.
Mesmo sem assumir oficialmente, Paes vem liderando todas as pesquisas eleitorais, de todos os institutos, com mais de 50% das intenções de votos, em larga vantagem sobre os seus adversários. Segundo os levantamentos, ele tem grandes chances de ser eleito ainda no primeiro turno.
Com o PT, PDT, o PSB e o PCdoB, MDB e o PSDB em sua base de apoio, Paes tem buscado ainda apoio de lideranças evangélicas. No último dia 14, esteve no culto de ação de graças pelo aniversário do pastor Silas Malafaia e declarou a sua amizade de 20 anos com ele. “Independente da orientação política, eu quero dizer o seguinte: nós estamos do seu lado. Mexeu com o Malafaia, mexeu comigo”, afirmou o prefeito na ocasião.
A declaração não repercutiu bem para alguns eleitores progressistas nas redes sociais, que disseram que não irão mais votar nele por conta da proximidade com Malafaia, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Outro movimento de Paes foi firmar um pacto de não agressão com o governador Cláudio Castro (PL). Ambos não tem se atacado mais e até aparecido juntos em eventos públicos.
PSD vai apresentar ‘uma alternativa’, segundo Paes
Gouvêa Vieira reuniu líderes empresariais prontos para ouvir o que o prefeito do Rio tinha a dizer. E Paes falou de seus planos, de segurança pública e seguiu na linha do “precisamos salvar o Rio”. Embora não tenha dito salvar do que ou de quem.
“Eu disse que meu partido vai apresentar uma alternativa”, desconversa a quem pergunta como foi o encontro.