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O governador Cláudio Castro e a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, apresentaram, na manhã desta sexta-feira (26), o Plano Estadual de Combate à Dengue, com ações diárias de enfrentamento à doença, que envolvem o uso de tecnologia, qualificação e apoio aos 92 municípios do estado.
O Governo do Rio comprou equipamentos e insumos que serão distribuídos aos municípios com maior incidência de casos para a montagem de 80 salas de hidratação, que terão capacidade para atender, ao todo, até 8 mil pacientes por dia. O investimento é de R$ 3,7 milhões.
Entre as ações adotadas pelo Governo do Estado, está o treinamento de 2 mil médicos de emergências e profissionais de saúde dos 92 municípios, para garantir o diagnóstico mais preciso e o tratamento correto, como também a capacitação no atendimento às gestantes infectadas. Além disso, 160 leitos de nove hospitais de referência do estado poderão ser convertidos, inicialmente, para tratamento da dengue, como foi feito na Covid-19.
Durante o lançamento do Plano Estadual, foi divulgado o boletim semanal do Centro de Inteligência, com o panorama geral da dengue no estado. O Rio de Janeiro segue com forte tendência de alta e números acima da média histórica.
Nas três primeiras semanas de janeiro, o estado registrou 9.963 notificações de casos prováveis de dengue, representando uma alta de 587% em relação ao mesmo período de 2023. Oito das nove regiões do estado estão com números de casos acima da média. Resende, Itatiaia e Rio das Ostras estão com alta acima do esperado.
No Rio de Janeiro, circulam os sorotipos 1 e 2 do vírus que causa a dengue. Foi identificado um caso do sorotipo 4, mas sem circulação. O tipo 3 não é registrado no Rio desde 2007.
A Organização Panamericana de Saúde (Opas) realizou capacitação teórica e prática, com equipe da SES-RJ, simulando resposta a uma possível epidemia. O treinamento incluiu apoio às prefeituras na elaboração de seus planos de contingência.