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Galerista pode ter sido morto por interesses financeiros; justiça mantém prisão de acusado
Cubano fugiria para a Bolívia, afirma delegado
Galerista pode ter sido morto por interesses financeiros; justiça mantém prisão de acusado
Foto do autor Pedro Menezes Pedro Menezes
Por: Pedro Menezes Data da Publicação: 22 de janeiro de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Reprodução

Brent Sikkema, dono de uma famosa galeria de arte em Nova York, foi encontrado morto em seu apartamento, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro, na última segunda-feira (15).

Na última quinta-feira (18), em Minas Gerais, foi preso Alejandro Triana Prevez, o suspeito de tê-lo assassinado.

No último domingo, em entrevista à TV Globo, o delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Herdy, contou sobre a investigação.

"A vítima era uma pessoa de muito bom relacionamento, querida por todos. Desconhecem qualquer tipo de inimizade que a vítima pudesse manter aqui no Rio de Janeiro, ou até fora do País. Esse é mais um fator que nos leva a crer que, de fato, o crime foi motivado por questões financeiras, focadas no interesse do Alejandro em subtrair os bens que ele tinha conhecimento que a vítima mantinha", disse.

O delegado ainda afirmou que o suspeito pretendia fugir por Minas Gerais, até chegar na fronteira do país, e cruzar para a Bolívia.

Também foi destacado que câmeras de segurança da rua que o crime ocorreu mostraram a placa do carro suspeito. "Permitiram, a partir daí, diligências que chegaram até o Estado de São Paulo, no sentido de localizar o veículo e identificar o autor do fato".

Justiça mantém prisão

Em audiência de custódia realizada neste domingo (21/1) na Central de Audiência de Custódia de Benfica, foi mantida a prisão do cubano Alejandro Triana Prevez.

A decisão destacou que o mandado de prisão expedido contra o acusado estava dentro do prazo de validade e que a prisão foi legal. Explicou, ainda, que o objetivo da audiência de custódia é questionar o indiciado a respeito das circunstâncias da sua prisão, a fim de verificar a legalidade e indícios de agressão no ato da prisão por policiais rodoviários e pela Polícia Especializada. 

Ainda de acordo com a decisão, o cubano deverá ser submetido a exame de corpo delito, já que não constava a informação no processo. Alejandro alegou que foi agredido por policiais, com golpes no braço e no pescoço, no ato da sua prisão. 

 

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