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Brent Sikkema, dono de uma famosa galeria de arte em Nova York, foi encontrado morto em seu apartamento, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio de Janeiro, na última segunda-feira (15).
Na última quinta-feira (18), em Minas Gerais, foi preso Alejandro Triana Prevez, o suspeito de tê-lo assassinado.
No último domingo, em entrevista à TV Globo, o delegado da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Alexandre Herdy, contou sobre a investigação.
"A vítima era uma pessoa de muito bom relacionamento, querida por todos. Desconhecem qualquer tipo de inimizade que a vítima pudesse manter aqui no Rio de Janeiro, ou até fora do País. Esse é mais um fator que nos leva a crer que, de fato, o crime foi motivado por questões financeiras, focadas no interesse do Alejandro em subtrair os bens que ele tinha conhecimento que a vítima mantinha", disse.
O delegado ainda afirmou que o suspeito pretendia fugir por Minas Gerais, até chegar na fronteira do país, e cruzar para a Bolívia.
Também foi destacado que câmeras de segurança da rua que o crime ocorreu mostraram a placa do carro suspeito. "Permitiram, a partir daí, diligências que chegaram até o Estado de São Paulo, no sentido de localizar o veículo e identificar o autor do fato".
Justiça mantém prisão
Em audiência de custódia realizada neste domingo (21/1) na Central de Audiência de Custódia de Benfica, foi mantida a prisão do cubano Alejandro Triana Prevez.
A decisão destacou que o mandado de prisão expedido contra o acusado estava dentro do prazo de validade e que a prisão foi legal. Explicou, ainda, que o objetivo da audiência de custódia é questionar o indiciado a respeito das circunstâncias da sua prisão, a fim de verificar a legalidade e indícios de agressão no ato da prisão por policiais rodoviários e pela Polícia Especializada.
Ainda de acordo com a decisão, o cubano deverá ser submetido a exame de corpo delito, já que não constava a informação no processo. Alejandro alegou que foi agredido por policiais, com golpes no braço e no pescoço, no ato da sua prisão.