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Facções criminosas cobravam R$ 6 mil para feirantes de Acari
Eduardo Paes e Cláudio Castro agiram em conjunto para reprimir e proibir feira conhecida por comercializar produtos roubados
Facções criminosas cobravam R$ 6 mil para feirantes de Acari
Foto do autor Pedro Menezes Pedro Menezes
Por: Pedro Menezes Data da Publicação: 24 de janeiro de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Reprodução

O crime organizado chegava a cobrar até R$6 mil dos feirantes que atuavam na feira de Acari, Zona Norte do Rio.

O valor era exigido em troca de cada ponto no local. Além disso, a cada domingo era feito um pagamento de R$30 reais para que a montagem da barraca fosse autorizada.  

O funcionamento da feira foi proibido pela Prefeitura do Rio em um decreto publicado na terça-feira (22).

Além disso, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, determinou, nesta terça-feira (23), que as forças estaduais de segurança apoiem a ação da Prefeitura do Rio para proibir o funcionamento da feira pública realizada em Acari.

Na última segunda-feira (22), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, já havia anunciado a proibição da realização da feira. Ela é famosa pelo comércio de produtos de origem desconhecida e contrabandeados.

“Não admitimos o comércio ilegal ou a dúvida sobre o origem de produtos. Para isso, daremos todo o suporte necessário por meio das nossas secretarias de Polícia Militar e de Polícia Civil”, destacou o governador. 

A estratégia de ação integrada será definida em reunião na Secretaria de Polícia Militar com representantes da prefeitura nesta quarta-feira (24). 

Na Polícia Civil, a comercialização de produtos e de animais na feira de Acari é investigada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

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