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Por João Eduardo Dutra e Gabriel Ferreira
Apontado como o mandante do assassinato de Marielle Franco, pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, em delação premiada, Domingos Brazão negou a acusação.
Em entrevista ao portal Metrópoles, Domingos Brazão, garante que não mandou matar Marielle Franco. "Nem ela e nem ninguém. Graças a Deus. Só fui conhecer a Marielle Franco após esse trágico assassinato aí”, relatou.
Perguntado se confirma a delação de Ronnie Lessa, o ex-PM acusado de matar Marielle Franco e Anderson Gomes, Brazão nega e afirma que não conhece Lessa, Élcio Queiroz, os parceiros de Ronnie Lessa e a própria vereadora.
"Eu tenho Fé em Deus, acredito na Justiça. Se esses caras (Lessa e Élcio) estão querendo falar meu nome para proteger alguém, o desafio da Justiça e das autoridades é buscar e entender quem eles estão protegendo.
"A outra hipótese é de que a Polícia Federal esteja fazendo um negócio desse, que é de me deixar sangrar, pois eles tem uma linha de investigação e eles podem surpreender todo mundo com isso aí", completa.
Ainda na entrevista, o atual conselheiro do TCE-RJ conta que não tem medo das investigações e tem protegido a família diante de toda situação envolvendo o seu nome.
“Então, eu não posso pensar em outra coisa. Não tenho medo de investigação. Não conheço essas pessoas, nunca vi essas pessoas. Agora, tudo isso é chato, pois tive que fazer uma conversa dura com a minha família, mas eu não vou me aborrecer diante desta situação", finaliza.
Ronnie Lessa foi preso em março de 2019 e fez um acordo de delação com a Polícia Federal, mas o acordo ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois Brazão tem foro privilegiado por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.