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O policial militar expulso Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018, firmou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF). A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, deste domingo (21).
No entanto, a delação ainda precisará ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, Ronnie Lessa estaria disposto a responder aos questionamentos que a polícia tem sobre os assassinatos ocorridos há quase seis anos.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues acredita que os homicídios de Marielle e Anderson serão esclarecidos até o fim de março.
“Estamos há um ano à frente de uma investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, relatou no início do ano em entrevista à rádio CBN.
Preso desde 2019, Ronnie Lessa é formado sargento pela Polícia Militar e suspeito de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle e o motorista Anderson Gomes.
Ele possui o histórico de chefiar uma milícia na comunidade de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Ele foi apontado na delação premiada de Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no crime, como autor dos assassinatos.