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O Brasil segue dominando na elite do Surfe mundial. Na noite desta segunda-feira (1º), o brasileiro Yago Dora se sagrou campeão mundial da WSL (Liga Mundial de Surfe), após derrotar o norte-americano Griffin Colapinto por 15,66 a 12,33, na decisão do WSL Finals, em Cloudbreak, em Fiji.
Yago era o favorito desde o início dessas finais, após liderar o ranking mundial na temporada regular. Assim, Dora só precisou surfar a última bateria para se sagrar campeão, enquanto seu adversário teve que derrotar dois oponentes antes de chegar nas ondas derradeiras.
“Isso aqui é fruto de muito trabalho e dedicação. Estou muito feliz de levar este título para o Brasil. É inacreditável. Senti algo especial durante essa semana. Não importava quem eu enfrentaria na final, eu entraria para vencer. Obrigado a todos que me acompanham”, declarou o brasileiro em entrevista ainda dentro da água.
A conquista de Yago Dora é a primeira do surfista, mas é a oitava do Brasil na história da WSL. Vale destacar que todos os títulos brasileiros foram conquistados nos últimos 11 anos, o que mostra o domínio da “Brazilian Storm” no Surfe mundial, nos últimos anos. Antes, Gabriel Medina venceu a competição em três oportunidades (2014, 2018 e 2021), Filipe Toledo em duas (2022 e 2023) e Adriano de Souza (2015) e Ítalo Ferreira (2019) em uma cada.
Ou seja, de 2014 para cá, apenas três vezes o Brasil não foi campeão, em 2016, 2017 e 2024, as três com o americano John John Florence sendo campeão. Vale destacar que em 2020 não houve campeonato devido a pandemia de Covid-19.
Ao todo, cinco surfistas participaram da WSL Finals, os cinco melhores classificados nas 11 etapas da temporada regular. Além de Yago Dora, ítalo Ferreira também representou o Brasil nessas finais. Por ter se classificado em quinto, Ítalo estreou com vitória de 14,33 a 5,83 sobre o australiano Jack Robinson, mas acabou caindo diante do finalista Griffin Colapinto por 16,33 a 13,67, na segunda rodada. Desta forma o surfista potiguar fechou a disputa na quarta posição.
No feminino, a campeã também foi a surfista número 1 do ranking mundial na temporada regular, mas, ao contrário de Dora, Molly Picklum precisou de uma melhor de três contra Caroline Marks para conquistar o título. Vale lembrar que na final feminina não houve representantes brasileiras, com Luana Silva terminando em décimo.