O volume de serviços no Brasil cresceu 0,4% em novembro do ano passado em relação a outubro. O crescimento interrompeu uma série negativa de três meses de redução (agosto, setembro e outubro), quando acumulou uma perda de 2,2%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado assinalado em novembro, o setor se encontra 10,8% acima do nível de fevereiro de 2020, considerado pré-pandemia, mas 2,6% abaixo de dezembro de 2022, quando o índice atingiu o maior valor da série histórica.

Em comparação com novembro de 2022, o volume de serviços mostrou retração de 0,3%.O acumulado dos 11 primeiros meses do ano passado foi de 2,7% frente a igual período de 2022. O acumulado dos últimos doze meses perdeu dinamismo, ao passar de 3,6% em outubro para 3,0% em novembro de 2023, em seu resultado menos intenso desde julho de 2021 (2,9%).

Três das cinco atividades da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) apresentaram aumento: outros serviços (3,6%); profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e serviços prestados às famílias (2,2%). O primeiro citado acumulou ganho de 4,9% entre setembro e novembro, o segundo avançou 2,1% no período outubro-novembro e o último recuperou as perdas de outubro (-1,8%).

Em sentido oposto, as únicas retrações do mês foram dos transportes (-1,0%) e dos serviços de informação e comunicação (-0,1%), com a primeira atividade emplacando o quarto revés consecutivo, com perda acumulada de 5,3%; e a última em ligeiro decréscimo (-0,1%), após assinalar ligeira variação positiva em outubro (0,2%).

Em novembro, o transporte de passageiros caiu 2,9%, terceira taxa negativa seguida, enquanto o de cargas avançou 0,6%, após três meses seguidos de queda.