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A abertura de vias programadas para uso exclusivo para os caminhões de carga e de veículos de socorro não apenas reduzirá as estatísticas de graves acidentes e aliviará o tráfego nas vias tradicionais operadas pelos governos federal e estaduais, mas melhorará a oferta de vias de circulação nas regiões mais movimentadas, como favorecerá o turismo e a redução dos custos dos fretes.
Os caminhoneiros se queixam da precariedade das estradas existentes e da cobrança de seguidos pedágios de alto desembolso e com prejuízos em seguidas paradas para alimentar os cofres das concessionárias que não aplicam os recursos na melhoria das condições e da segurança das estradas. As tarifas de pedágio são as mais altas para os caminhões, em tabelas mais punitivas segundo o número de eixos de cada veículo que transporta a produção nacional.
A viabilidade desta solução já é comprovada pelas linhas ferroviárias exclusivas para transporte de minérios que partem, especialmente de Minas Gerais, para os Portos de Santos (SP) e Angra dos Reis (RJ). Locomotivas que puxam mais de 100 vagões por viagem transportam o equivalente à circulação de mais 400 caminhões, poupando as rodovias, reduzindo custos e minimizando a possibilidade de acidentes.
A política que levou à extinção de importantes ferrovias, na década de 60, foi um erro do então ao Presidente JK ao implantar a indústria automotiva brasileira, estimulada pelo baixo custo do petróleo naquela época. O automobilismo nacional favoreceu o transporte urbano .