Imagem Principal
Imagem
Velório de Cacá Diegues acontece neste sábado, na ABL
Corpo logo em seguida será cremado no Cemitério do Caju a partir das 16 h
Velório de Cacá Diegues acontece neste sábado, na ABL
Foto do autor Leonardo Brito Leonardo Brito
Por: Leonardo Brito Data da Publicação: 15 de fevereiro de 2025FacebookTwitterInstagram
Foto: Divulgação TV BRASIL

O cineasta Cacá Diegues, que morreu na madrugada desta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, aos 84 anos, depois de complicações cardiocirculatórias, está sendo velado neste sábado (15), até 16h, na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Ri.o

Cacá era imortal da ABL, que informou que a cremação será no Cemitério do Caju, na zona portuária da cidade.

Cacá Diegues/Agência Brasil 

Um dos precursores do movimento artístico Cinema Novo, Carlos Diegues nasceu em 19 de maio de 1940, em Maceió (AL), e mudou-se para o Rio de Janeiro, com a família, aos seis anos de idade.

Começou no cinema quando ainda estava no Diretório Estudantil da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), onde fundou um cineclube e passou a fazer produções cinematográficas amadoras, junto com colegas como Arnaldo Jabor.

O cineclube foi um dos núcleos de fundação do Cinema Novo, movimento inspirado pelo neorrealismo italiano e pela Nouvelle Vague francesa, e marcado pelas críticas políticas e sociais, principalmente durante a ditadura militar.

Produções

Entre suas produções dentro do movimento, destacam-se Ganga Zumba (1964), A Grande Cidade (1966) e Os Herdeiros (1969). Em 1969, deixou o Brasil e foi morar na Europa, por ter participado da resistência intelectual e política à ditadura. Ao retornar, na década de 70, dirigiu Quando o Carnaval Chegar (1972), Joanna Francesa (1973), Xica da Silva (1976), Chuvas de Verão (1978) e Bye Bye, Brasil (1980).

No período de retomada do cinema brasileiro, lançou Tieta do Agreste (1996), Orfeu (1999) e Deus é Brasileiro (2002). O Grande Circo Místico (2018) foi seu último lançamento como diretor.

Ao longo de sua carreira, conquistou prêmios em inúmeros festivais nacionais e internacionais. Em 2018, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras na vaga de Nelson Pereira dos Santos.

Relacionadas