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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou na noite de ontem (24) a sessão de julgamento de três ações contra a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro durante as comemorações de 7 de setembro de 2022.
Nas ações, o PDT e a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) pedem a inelegibilidade de Bolsonaro, além da aplicação de multa, pela acusação de utilizar as comemorações do Bicentenário da Independência para promover sua candidatura à reeleição no pleito de outubro do ano passado. A punição também pode atingir o general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro.
Para a acusação, o ex-presidente usou o 7 de setembro para realizar atos de campanha, utilizando a "máquina pública em benefício próprio".
Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos pela segunda vez. Contudo, o prazo de oito anos continua valendo em função da primeira condenação e não será contado duas vezes.
Em junho deste ano, o ex-presidente foi condenado pela Corte Eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao usar uma reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação.
Mundo violento e a guerra em casa
Não são apenas os campos de batalha na Ucrânia e no Oriente Médio ou os horrores da violência dominante no Brasil que estão atordoando as pessoas de todas as idades. O desrespeito à vida e aos valores humanos estão dentro em nossas casas através da projeção dos noticiários de práticas coletivas de mortandade, mas também do estímulo a reações violentas que nos atormentam.
Estava certo o Papa Pio XI, quando, em 1952, saudou a modernidade da televisão, mas advertiu sobre as consequências da utilização, segundo interesses individuais e comerciais.
O ódio e o sangue jorram nas telinhas de vídeo. É só ligar o aparelho para se deparar com fatos chocantes da realidade presente; mas também da criação de mentes de produtores que exploram o que é de mais negativo para o ser humano.
Ninguém é a favor de restrições à liberdade de criação, num meio que teria surgido como forma educativa e de expansão de bons conhecimentos e boas ações. A TV deixou de ser um meio de lazer para se transformar numa fábrica de demência.
É insano assistir programas, especialmente filmes, ensinando técnicas para a prática de crimes contra as pessoas. É absurda a tolerância com os maus costumes e a degradação social.
Ensina-se a prática de crimes de rua e se propaga o sexo como negócio ou mais um meio de violência. Ensina-se a defesa jurídica de autores de crimes, propaga-se a corrupção como meio de vida fácil. A violência é estimulada de todas as formas, mesmo a despeito de falso propósito de evitá-la.
A violência doméstica, o racismo e o favoritismo substituíram as propostas de organização social com fins educativos e produtivos.
A nossa televisão de hoje faz lembrar a lembrança dos anos 60, quando se dizia que se espremesse um exemplar da Luta Democrática ou de o antigo O Dia, sairia sangue.
Se a Educação começa pelo lar é preciso combater esta invasão dos programas de tevê, que têm livre acesso às nossas casas.
Jogo da sucessão (foto 2)
Não está definido se Axel Grael (PDT) será candidato à reeleição e se Rodrigo Neves (PDT) será o candidato da sucessão, na busca de mais um debate.
Também é possível que os dois se candidatem para polarizar o pleito, num FlaxFlu, barrando a força eleitoral da oposição.
Mas há possibilidade do vice-prefeito Paulo Bagueira (Solidariedade), que surgiu como um "tertius", a exemplo do fato que levou Geremias Fontes a ser governador, em 1967.
Bagueira começou a se movimentar, com destaque para a ação imediata que promoveu contra as cracolândia, quando assumiu o cargo, por seis dias, quando da viagem de Axel Grael à França.
Um fato novo para o meio politico foi a divulgação de um encontro entre Rodrigo, Bagueira e o deputado Vitor Junior (PDT).
Bagueira pode ser candidato a Prefeito ou até mesmo a vice.
Paz difícil
Após os EUA vetarem a proposta brasileira de trégua entre Israel e Hamas, agora este poder cabe a Rússia, que não aceita a nova proposta levada à ONU, estabelecendo o reconhecimento de defesa de Israel, diante do ataque sofrido.
Quando todos temem uma movimentação do Irã no conflito, a preocupação cresceu com a decisão de Isarel, de enviar um porta-aviões para a região, numa ameaça velada ao país árabe, que pode apoiar o Hamas.
Sistema congestionado
A divulgação de instruções para as provas do Enem, que acontecerem do dia cinco ao 12, teve tantos acessos que, até à noite, grande parcela não conseguiu o alcance desejado.
Os locais das provas foram definidos, mas os candidatos serão informados em seus cartões de inscrição.
O conteúdo do programa não é só do interesse dos participantes, mas também de todas as autoridades, que deverão planejar ações no entorno dos locais de provas, inclusive na regulação do tráfego e do estacionamento.