Imagem Principal
Imagem
Taxa de desemprego é a menor desde 2013, segundo o IBGE
Desocupação caiu ainda mais no trimestre encerrado em setembro
Taxa de desemprego é a menor desde 2013, segundo o IBGE
Foto do autor Redação Redação
Por: Redação Data da Publicação: 31 de outubro de 2024FacebookTwitterInstagram
FOTO: Wilson Dias/Agência Brasil

A taxa de desocupação, popularmente conhecida como taxa de desemprego, caiu no trimestre encerrado em setembro. O índice, que foi de 6,9% no período entre abril e junho, chegou a marca de 6,4% no período entre julho e setembro. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foram publicados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo os dados do IBGE, essa é a segunda menor taxa trimestral já registrada desde 2012, início da série histórica da PNAD Contínua. O índice de 6,4% está a frente apenas da taxa do trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).

O número de pessoas que não estavam trabalhando e procuravam por uma ocupação, isto é, a população desocupada, caiu para 7 milhões. Esse foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, com recuos significativos nas duas comparações: -7,2% no trimestre, ou menos 541 mil pessoas buscando trabalho, e -15,8% frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, ou menos 1,3 milhão de pessoas.

Além disso, o número de trabalhadores do país subiu para 103 milhões, novo recorde da PNAD Contínua. Essa população ocupada cresceu 1,2% no trimestre, ou mais 1,2 milhão de trabalhadores. Na comparação anual, a alta foi de 3,2%, o equivalente a mais 3,2 milhões de pessoas ocupadas.

A Indústria e o Comércio foram os grupamentos de atividade que puxaram o aumento da ocupação no trimestre, com altas, respectivamente, de 3,2% e de 1,5% em seus contingentes. Juntos, esses dois grupamentos absorveram 709 mil trabalhadores, na comparação trimestral (416 mil da Indústria e 291 mil do Comércio). Além disso, a população ocupada no Comércio foi recorde, chegando a 19,6 milhões de pessoas. Os outros grupamentos mantiveram estabilidade na comparação trimestral.

O número de empregados do setor privado chegou a 53,3 milhões, novo recorde da série, com alta de 2,2% no trimestre e de 5,3% no ano. O setor teve novos recordes no número de empregados com carteira de trabalho assinada (39 milhões) e sem carteira de trabalho (14,3 milhões). O trabalho com carteira neste setor cresceu 1,5% (mais 582 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano, enquanto o contingente de empregados sem carteira cresceu, respectivamente, 3,9% (mais 540 mil pessoas) e 8,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) nas mesmas comparações.

Os empregados do setor público chegaram ao recorde de 12,8 milhões, mantendo o seu contingente estável no trimestre e crescendo 4,6% (mais 568 mil pessoas) no ano. Essa alta continua sendo puxada pelo grupo dos servidores sem carteira assinada, que cresceu 4,2% no trimestre e 9,1% no ano.

O rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.227 no trimestre encerrado em agosto, sem mostrar variação estatisticamente significativa frente ao trimestre móvel anterior e com alta de 3,7% quando comparado ao mesmo trimestre móvel de 2023.

Já a soma das remunerações de todos os trabalhadores, que é a massa de rendimentos, chegou a R$ 327,7 bilhões, mantendo estabilidade no trimestre e subindo 7,2% na comparação anual.

Relacionadas