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No último dia 29 de novembro, A Tribuna destacou que, em São Gonçalo, um contrato firmado entre uma empresa de alimentos e a prefeitura local tinha o objetivo de comprar cerca de 60 mil latas de leite infantil. Cada uma delas saiu a um preço de R$ 190: quatro vezes mais caro que o valor original de mercado, de acordo com reportagem veiculada pelo G1. Produto destinado a crianças de um a três anos, no total, foram comprados R$ 11 milhões do material, que seria destinado a 1.335 alunos.
Na sessão plenária de ontem, os vereadores destacaram que, assim que identificou o problema, a Secretaria Municipal de Educação gonçalense abriu uma sindicância, para investigar o caso.
Base do governo do prefeito Nelson Ruas, o Capitão Nelson (PL), Alexandre gomes (PV) informou que, no dia 1º de dezembro foi publicada a conclusão da sindicância e que “foi comprovado que houve um erro material, uma falha”, no momento da cotação.
“Isso perdurou até o momento que a Secretaria de Educação identificou. A sindicância foi concluída na semana passada”.
Momentos antes da sessão plenária de ontem começar, uma manifestação, em frente à prefeitura, pedia a saída de Capitão Nelson do governo, por conta da polêmica das compras dos itens alimentícios.
CPI
O jornal também destacou, em novembro, que a possível irregularidade virou alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a ser instalada na Câmara Municipal de São Gonçalo.
Questionada sobre quanto de fato custou cada lata, na ocasião, a prefeitura contradisse a imprensa, informando, em nota, que “não procede” a informação de que foram gastos R$ 11 milhões em latas de fórmulas de leite infantil.
Segundo a administração, houve erro na cotação de um dos itens licitados para o fornecimento de produtos para atender as crianças da Secretaria de Educação, que suspendeu o pedido do referido produto e abriu uma sindicância interna para apurar o acontecido.
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