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Levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, aponta que, em setembro, 140.251 motocicletas saíram das linhas de montagem do PIM (Polo Industrial de Manaus). O volume é bem próximo ao registrado no mesmo mês do ano passado (139.622 unidades) e 14,5% menor ao registrado em agosto (164.008 motocicletas). Setembro foi o melhor resultado para o mês desde 2013 (150.731 unidades).
“A produção de motocicletas vem seguindo o planejado pela indústria e mostra um crescimento contínuo e consolidado para atender a demanda do mercado, que segue positiva. O momento é bom e o segmento possui potencial para aumento em seus volumes de produção”, explica Marcos Bento, presidente da Abraciclo.
De janeiro a setembro, foram produzidas 1.191.673 motocicletas, alta de 12,3% na comparação com o mesmo período do ano passado (1.061.543 unidades).
Esse foi o melhor resultado alcançado para os primeiros nove meses do ano, desde 2013 (1.263.203 motocicletas).
A projeção da Abraciclo é fechar o ano com 1.560.000 motocicletas produzidas, volume 10,4% superior na comparação com 2022 (1.413.222 unidades).
Em setembro, foram licenciadas 135.056 motocicletas, volume 9,2% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado (123.641 unidades). Na comparação com agosto, no entanto, houve recuo de 5,4% (142.770 motocicletas). Segundo dados da Abraciclo, esse foi o melhor desempenho alcançado para o mês desde 2011. Naquele ano, as vendas no varejo totalizaram 174.487 unidades.
A média diária de vendas em setembro, que teve 20 dias úteis, foi de 6.753 unidades/dia.
No acumulado do ano, foram vendidas 1.180.981 motocicletas no varejo, volume 19,7% superior na comparação com o mesmo período do ano passado (986.250 unidades).
As motocicletas de média cilindrada registraram o maior crescimento percentual nesse período. Os emplacamentos cresceram 29,8%, passando de 137.954 unidades licenciadas nos primeiros nove meses do ano passado para 179.130 motocicletas emplacadas no mesmo período deste ano.
Em números absolutos, a liderança foi dos modelos de baixa cilindrada. De janeiro a setembro, os emplacamentos totalizaram 964.366 unidades, o que corresponde a 81,7% do mercado.
A estimativa da Abraciclo é de que sejam vendidas 1.511.000 motocicletas no varejo, alta de 10,9% na comparação com 2022 (1.361.941 unidades).
Exportações
A indústria de motocicletas instalada no PIM exportou 1.258 unidades em setembro. O volume foi 78,3% menor na comparação com o mesmo mês do ano passado (5.786 motocicletas) e 63,5% inferior às 3.443 unidades embarcadas em agosto.
As exportações das associadas da Abraciclo somaram 28.410 motocicletas no acumulado do ano, o que representa uma retração de 34,9% na comparação com o mesmo período de 2022 (43.670 unidades).
Produção de bicicletas chegou a 33 mil
Segundo a Abraciclo, foram produzidas 33.239 bicicletas em setembro. O volume foi 31,4% menor na comparação com o mesmo mês do ano passado (48.442 unidades) e 22,3% inferior às 42.780 bicicletas fabricadas em agosto, queda muito relacionada ao excesso de estoques no varejo.
No acumulado do ano, as fabricantes instaladas no PIM (Polo Industrial de Manaus) produziram 379.902 unidades, retração de 20,3% em relação ao mesmo período de 2022 (476.610 bicicletas).
Produção por categoria
A Moutain Bike (MTB) foi a categoria mais fabricada em setembro, com 16.521 unidades e 49,7% do volume total produzido. Em segundo lugar, ficou a Urbana/Lazer (10.318 bicicletas e 31% da produção), seguida pela Infantojuvenil (4.143 unidades e 12,5%).
A bicicleta elétrica registrou o maior crescimento no acumulado do ano, de 24,3%. De janeiro a setembro do ano passado, foram produzidas 8.248 unidades. Este ano, no mesmo período, 10.255 bicicletas elétricas saíram das linhas de montagem do PIM.
Em números absolutos, a categoria mais fabricada foi a MTB, com 223.964 unidades e 59% do total produzido.
Distribuição por região
O maior volume de bicicletas produzidas em setembro foi para a Região Sudeste (15.330 unidades e 46,1% da produção). Na sequência do ranking, ficaram as Regiões Sul (6.238 bicicletas e 18,8% do volume fabricado), Nordeste (6.065 unidades e 18,2%), Centro-Oeste (3.336 bicicletas e 10,0%) e Norte (2.270 unidades e 6,8%).
As posições foram mantidas no ranking do acumulado do ano: Sudeste (212.195 bicicletas e 55,9%), Sul (67.787 unidades e 17,8%), Nordeste (46.537 bicicletas e 12,2%), Centro-Oeste (32.646 unidades e 8,6%) e Norte (20.737 bicicletas e 5,5%).
Exportações
Os embarques para o mercado externo totalizaram 2.568 unidades em setembro. O volume é 362,7% maior na comparação com o mesmo mês do ano passado (555 bicicletas) e 328% superior em relação a agosto (600 unidades).
De acordo com levantamento do portal Comex Stat, que apura os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, o principal destino foi o Paraguai (1.366 bicicletas e 53,2% das exportações). Em segundo lugar, ficou o México (731 unidades e 28,5% do volume exportado), seguido pelo Uruguai (312 bicicletas e 12,1%).
Nos nove primeiros meses do ano, foram exportadas 12.814 bicicletas, retração de 25,7% em relação ao mesmo período de 2022 (17.252 unidades).
Segundo dados do portal Comex Stat, analisados pela Abraciclo, os países do MERCOSUL foram os principais parceiros comerciais: Paraguai (6.625 bicicletas e 51,7% das exportações), Uruguai (2.640 unidades e 20,6%) e Bolívia (1.488 unidades e 11,6%).