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Sem estações nos bairros, barcas 'engarrafam' a cidade
Sem estações nos bairros, barcas 'engarrafam' a cidade
Foto do autor Jourdan Amóra Jourdan Amóra
Por: Jourdan Amóra Data da Publicação: 23 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram

Caso houvesse um planejamento visando assegurar-se à população de Niterói boas condições de mobilidade urbana, a Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade estaria preocupada em encontrar condições para a grande massa de moradores da Região Oceânica, que se dirigem ao Rio e está sujeita aos engarrafamentos nos 15 km de separação de Itaipu e adjacências para alcançar o centro da cidade e chegar à estação unificada das Barcas, na Praça Martim Afonso, onde, há dois séculos, funciona a hidroviária com destino ao centro do Rio de Janeiro.

A estrada Celso Peçanha, asfaltada e iluminada na gestão do vice-governador campista que assumiu o Palácio do Ingá, em 1961, passou a ser denominada Estrada Francisco da Cruz Nunes, nome do grande loteador da região, numa errônea vingança do prefeito da época, que antecedeu aos,loteamentos lançados pela Veplan (1970) que vinha promovendo a ocupação desordenada de Itaipu (hoje, Região Oceânica), já prevendo o interesse da área pela qualidade de vida desejada pelos cariocas, em face do projeto da construção da Ponte Rio-Niterói, inaugurada cinco de março de 1974.

A estrada, já à época, era insuficiente para escoar o crescente tráfego. Não existia a pista do Largo da Batalha às proximidades do Cafubá, mas apenas a pista passando pelo Parque da Colina. Esta nova via foi aberta pelo Prefeito Ronaldo Fabrício, após a fusão GB-RJ. os engarrafamentos foram atenuados porque, antecipadamente, por engenheiro do DER, Carlos Álvaro Quintela, acatou sugestão de ‘A Tribuna!’ e deu dimensão urbanística à antiga Estrada da Cachoeira (1972), aliviando o tráfego engarrafado na descida do Largo da Batalha para o Viradouro.  

(Continua )

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