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Secretaria de Saúde alerta para aumento de casos de leptospirose
Documento da Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses traz orientações a profissionais de saúde e à população
Secretaria de Saúde alerta para aumento de casos de leptospirose
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 06 de fevereiro de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) divulgou, no último domingo (4), um alerta para a alta probabilidade de contaminação por doenças como a leptospirose. 

O motivo são as fortes chuvas que atingiram o estado neste começo de ano.

Em 2023, foram registrados 442 casos prováveis de leptospirose no estado do Rio de Janeiro, sendo 196 concentrados apenas no período de janeiro a março do ano passado. 

Os dados são do documento elaborado pela SES-RJ neste verão e distribuído aos municípios enfatizando a necessidade de intensificação na vigilância da leptospirose e na preparação dos serviços de assistência ao paciente.

O documento apresenta o cenário da leptospirose no estado, oferece orientações à população em casos de contato com água ou ambientes que podem estar contaminados com a doença e o protocolo de atendimento a ser seguido pelas equipes de vigilância epidemiológica municipais.

Uma das recomendações da Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses da SES-RJ é a atenção aos sintomas que podem aparecer para quem teve contato com locais contaminados e diferenciar os sinais de outras causas de doenças febris agudas. 

Geralmente, a fase precoce da leptospirose dura aproximadamente de três a sete dias e caracteriza-se pelo aparecimento repentino de febre, acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, anorexia, náuseas e vômitos, além de diarreia, dor em uma das articulações, fotofobia, dor ocular e tosse.

Entretanto, como nenhum desses sinais da fase precoce são específicos o suficiente para diferenciar a doença de outras síndromes febris agudas, é recomendável uma completa análise médica com o levantamento da história epidemiológica do paciente. 

Além de orientações para população em geral, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) recomenda que profissionais de saúde, militares e equipes da Defesa Civil utilizem equipamentos de proteção individual (EPI) durante as ações de resgate em áreas alagadas.

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