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Após ficar de fora de Tóquio, em 2021, a seleção brasileira de basquete masculino garantiu a classificação para as Olimpíadas de Paris. O Brasil venceu o Pré-Olímpico de Riga, na Letônia, vencendo os donos da casa de maneira arrebatadora na final, que traz muita esperança para uma campanha digna da equipe nos Jogos que começam no final do mês. Porém, os comandados de Petrovic não vão ter vida fácil na França.
O Brasil está no Grupo B do torneio de basquete dos Jogos Olímpicos, ao lado do Japão, da Alemanha e dos donos da casa, a França. Ao todo, serão três grupos de quatro equipes em que os dois melhores de cada chave avançam para as quartas de final, além dos dois melhores terceiros colocados.
A estreia do Brasil acontece logo no dia 27 de julho, contra os anfitriões do torneio, a França. Os donos da casa conquistaram a medalha de prata nas últimas Olimpíadas e querem fazer bonito na frente da sua torcida. O destaque francês vai para a primeira escolha geral do Draft da NBA do ano passado e calouro da temporada, o pivô de 2,24 metros, Victor Wembanyama. O jovem de 20 anos ainda tem o também gigante Rudy Gobert ao seu lado, além de outros nomes do melhor basquete do mundo.
No dia 30 de julho, pela segunda rodada do Grupo B, a seleção brasileira tem ninguém mais, ninguém menos que os atuais campeões mundiais pela frente. O Brasil enfrenta a Alemanha, que foi campeã da Copa do Mundo da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) no ano passado, batendo os Estados Unidos na semifinal e a Sérvia na decisão. O destaque alemão vai para o armador Dennis Schroder, do Brooklyn Nets, e para o ala Franz Wagner, que acabou de assinar uma extensão contratual que vai pagar mais de R$ 1,2 bilhão pelos próximos cinco anos.
Por fim, o Brasil encerra sua participação na fase de grupos com o, em tese, adversário mais fraco entre os três, o Japão. Em 2021, quando jogava em casa, a equipe acabou na 11ª colocação com 12 times no torneio, perdendo as três partidas que disputou. Os destaques japoneses vão para Rui Hachimura e Yuta Watanabe, ambos da NBA.
Entrando no torneio, o Brasil deve ser visto como terceira força do grupo, brigando com o Japão por uma possível vaga de melhor terceiro colocado. Mas o Pré-Olímpico de Riga mostrou que a seleção brasileira pode enfrentar seleções em tese superiores, como era o caso de Montenegro e Letônia, e sair vitoriosa do confronto.
Os destaques do Brasil no Pré-Olímpico foram Bruno Caboclo, Léo Meindl e o interminável Marcelinho Huertas, além de bons momentos de caras novas como Gui Santos e Yago Mateus. Para as Olimpíadas, a equipe ainda deve ter o retorno do armador Raulzinho, que ficou de fora do torneio por uma lesão.