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O Rio de Janeiro perdeu o contato com mais de 1,8 mil pessoas que eram monitoradas a partir de tornozeleiras eletrônicas por determinação da Justiça.
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que os aparelhos foram desativados no intervalo de janeiro a novembro do ano passado, por ficarem mais de um mês sem sinal.
No Rio de Janeiro, cerca de 8 mil pessoas utilizam tornozeleiras eletrônicas, por ordem judicial, o que é mais que o dobro do total de monitorados em 2018.
O caso chegou ao Ministério Público, que investiga possíveis falhas no serviço de monitoramento, e também irregularidades.
Além disso, o inquérito civil faz a reunião dos relatórios que identificam todos que sumiram do sistema.
Entre os 'desaparecidos' estão acusados por crimes como homicídio, roubo e tráfico.
Um caso que chama atenção é o do principal suspeito de atirar na cabeça do baixista Mingau, da banda Ultraje a Rigor, em Paraty, no ano passado.
O homem identificado como Pablo Mostarda foi condenado por tráfico, mas saiu da cadeia em menos de dois anos. Ele estava solto para cumprir o resto da pena em regime semiaberto, mas em um mês após sair da prisão, estava foragido, e sendo acusado de balear mingau.