Imagem Principal
Imagem
Resumo Paralímpico: terça (3) com mais medalhas e recorde para o Brasil
País subiu ao pódio em dez oportunidades
Resumo Paralímpico: terça (3) com mais medalhas e recorde para o Brasil
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 03 de setembro de 2024FacebookTwitterInstagram
Yeltsin Jacques, de óculos, e o guia Guilherme Ademilson (Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB)

A delegação brasileira não para de ganhar medalhas na Paralimpíada de Paris. Nesta terça-feira (3), foram mais dez pódios (dois ouros, duas pratas e seis bronzes). O Brasil segue na quarta colocação do quadro de medalhas, com 48 no total e 14 ouros.

Atletismo

Na prova masculina dos 1500m T11, Yeltsin Jacques foi o campeão, estabelecendo o novo recorde mundial: 3:55.82. Júlio Agripino completou a dobradinha brasileira no pódio e ficou com o bronze. Curiosamente, na prova dos 5000m T11, na última sexta-feira (30), ambos estavam em posições invertidas.

Yeltsin nasceu com baixa visão. Júlio foi diagnosticado com ceratocone, doença degenerativa na córnea, aos sete anos.

Outra dobradinha brasileira ocorreu na final feminina dos 100m T11. Jerusa Geber levou a medalha de ouro, enquanto Lorena Spoladore foi bronze.

Jerusa Geber e o guia Gabriel Garcia (Foto: Silvio Avila/CPB)

Jerusa nasceu totalmente cega. Já Lorena perdeu a visão gradativamente, devido a um glaucoma congênito.

Rayane Soares terminou com a prata, nos 100m T13. Mais uma medalha prateada veio no lançamento de dardo F56, com Raissa Machado. No salto em distância T37, Mateus Evangelista conquistou o bronze.

Rayane nasceu cega, por conta de má-formação nos globos oculares. Raissa nasceu com má-formação nas pernas, enquanto Mateus teve falta de oxigenação no cérebro, na hora do parto, e, como sequela, o lado direito do corpo ficou comprometido.

Mariana Gesteira, de Itaboraí (Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB)

Natação

Representante do Leste Fluminense, Mariana Gesteira, de Itaboraí, foi bronze nos 100m livre, na classe S9. Já nos 50m borboleta, Mayara Petzold também terminou na terceira colocação. 

Mariana nasceu com Síndrome de Arnold-Chiari, uma má-formação do sistema nervoso central, que afeta a coordenação e o equilíbrio. Mayara nasceu com uma deficiência similar ao nanismo (baixa estatura).

Tênis de mesa

Bruna Alexandre perdeu para a australiana Qian Yang por 3 x 2, na semifinal da classe 10, e levou a medalha de bronze. Como não há disputa de terceiro lugar, as atletas eliminadas na semifinal também sobem ao pódio.

Aos seis meses de vida, Bruna foi submetida à amputação do braço direito, por consequência de uma trombose, provocada por uma injeção mal aplicada.

Relacionadas