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A Área de Soltura de Animais Silvestres (ASAS) da Área de Proteção Ambiental Estâncias de Pendotiba, em Maria Paula, registrou a chegada de 94 animais silvestres no decorrer do mês de janeiro deste ano. Esse número abrange diversas espécies, tais como gambás, sabiá, gavião, sanhaço, bacurau, jacaré, coruja, macaco, tucano, jabuti, cobras, socó-dorminhoco, cágados, dentre outros.
Na última semana, a Secretaria de Meio Ambiente de São Gonçalo apresentou o relatório detalhado das atividades realizadas pela ASAS ao longo do mês. A área de soltura, cuja missão é receber e reabilitar animais silvestres resgatados, tanto do próprio município quanto de áreas vizinhas, demonstrou um comprometimento notável com a conservação da fauna local.
Um destaque do relatório é o sucesso de 14 solturas realizadas durante o período. Essa prática visa reintegrar os animais ao seu habitat natural, contribuindo significativamente para a preservação das espécies e o equilíbrio dos ecossistemas.
Outro aspecto importante refere-se aos 24 animais encaminhados para unidades especializadas em tratamento, como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). Esses encaminhamentos visam garantir cuidados específicos para atender às necessidades individuais de cada animal.
“A equipe especializada da ASAS e os servidores da Secretaria de Meio Ambiente e do Grupamento de Proteção Ambiental (GPam) realizam um trabalho contínuo de preservação da vida selvagem, desde o momento em que os animais são resgatados até sua soltura na natureza, garantindo um futuro sustentável para a variedade de espécies locais”, destaca o secretário de Meio Ambiente, Carlos Afonso.
Fluxo de animais no mês de janeiro
Dos 94 animais recebidos, 56 permanecem internados na ASAS, 14 foram soltos e 24 foram encaminhados para unidades especializadas em tratamentos. Além disso, há sete animais internados que chegaram à unidade anteriormente a janeiro.
É fundamental destacar que a ASAS não recolhe animais domésticos vítimas de acidentes ou maus-tratos. A área de soltura recebe exclusivamente animais silvestres, especialmente de espécies nativas da Mata Atlântica que necessitam de resgate.