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QUEM VAI DECIDIR ELEIÇÃO GONÇALENSE
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QUEM VAI DECIDIR ELEIÇÃO GONÇALENSE
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Por: Painel Data da Publicação: 30 de março de 2024FacebookTwitterInstagram

Vitorioso no segundo turno com a pequena diferença de 5.700 sobre o candidato do PT-PDT, o prefeito Capitão Nelson foi valorizado na reta final porque o candidato Dimas Gadelha não conseguiu manter o apoiamento do PDT que integrava sua chapa com Marlos Costa. 

Tradicionalmente, São Gonçalo era considerado um reduto petista e liderado por Brizola e tudo parecia caminhar para confirmar este caminho. No primeiro turno, o Capitão bolsonarista obteve apenas 85.399 votos e Dimas surpreendeu com 117.348 mas sofreu vertiginosa queda, enquanto o capitão dobrou a sua votação, onde os ‘experts’ em politica acreditavam que aconteceria o inverso pois o petista Lula já estava a caminho da Presidência da República e o candidato presidencial do PDT, Ciro Gomes, havia perdido força eleitoral. 

Naquela época, o ex-prefeito de Maricá, Washington Quaquá, já era um dos vice-presidentes nacionais do  PT. Também o niteroiense Rodrigo Neves acreditava ter peso junto ao eleitorado gonçalense, mas desistiu de se engajar na campanha, que tinha o seu correligionário Marlos Costa como candidato a vice. 

 

 

INFLUÊNCIA EXTERNA 

 

Hoje candidatos às prefeituras de Maricá e de Niterói, Quá-quá e Rodrigo buscarão tempo para subirem ao palanque gonçalense dentro da tônica de impedir o comando da grande cidade por um bolsonarista que está acreditando na boa avaliação da sua administração, graças à venda da Cedae o que engordou os cofres da Prefeitura. 

Jair Bolsonaro, hoje, já não é uma força politica mas Lula não conseguiu levar à frente as promessas feitas na campanha anterior, como a reativação da indústria naval e a revitalização do Comperj, dois importantes instrumentos para devolver empregos à grande massa de trabalhadores residentes na cidade de Luiz Palmier. 

 

 

E O ESTADO 

 

Com o segundo maior colégio eleitoral do Estado, o posicionamento dos políticos gonçalenses será relevante no processo de escolha do preferido para a eleição de 2026, especialmente para o governo do Estado. 

Com isso, aumenta a presença de lideranças de cidades vizinhas, inclusive o Rio, na sucessão municipal gonçalense. Afinal, também serão eleitos dois Senadores e terá peso o apoiamento ao candidato a vice-governador e aos que disputarão vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. 

 

 

HORA DE DECIDIR 

 

O qudro eleitoral para outubro terá de estar definido até a próxima sexta-feira, quando os titulares de mandatos ou aspirantes têm de estar alojados em partido políticos. 

A caixa de surpresa terá de ser revelada nestes próximos seis dias. 

Os demais seis meses serão para disputas internas nos partidos com vistas às convenções municipais que homologarão as candidaturas ou marcarão o início de impugnações. 

 

 

ONTEM E HOJE 

 

Neste sábado, a consciência nacional deverá estar voltada para o valor do regime democrático, com a recordação dos horrores do dia 31 de março de 1964, quando a direita não nacionalista ou popular depôs o Presidente João Goulart - e logo a seguir o governador Badger Silveira -, fazendo descer o véu da escuridão durante os 21 anos do regime militar, 

Prisões, demissões, censura à imprensa, cerceamento da liberdade de atuação das entidades comunitárias, tortura e proibição de eleições diretas em vários municípios, geraram uma classe política emergida do submundo da politica. 

O regime era tão despreparado que o Presidente Castelo Branco levou oito meses para conciliar o jogo de interesses e encontrar um nome civil para governar o Estado do Rio. 

Só lhe restou acatar a opção do nome do ex-prefeito de São Gonçalo e então deputado federal Geremias de Mattos Fontes, para ser o governador nomeado para o Estado do Rio, em meio à briga entre o Marechal Paulo Torres e o Deputado federal do PRP (integralista) Raymundo Padilha. 

 

 

SERVINDO AO POVO 

 

Ingressando na política em 1996 para a "dura missão de representar os interesses do povo", o, agora preso, deputado Domingos Brazão - acusado de mandar matar Mariele Franco - conseguiu ampliar o seu patrimônio pessoal de R$ 209 mil para  R$ 5 milhões (2.300%), segundo relatório da Polícia Federal com dados referentes ao período de  2002 a  2020. E há políticos da região defendendo a "santidade" deste  político, gerando tanta riqueza em pouco tempo. . 

 

 

 

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QUEM DÁ AS CARTAS EM CAMPOS 

 

 

Em recente entrevista à imprensa, o prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho (PSD), afirmou que o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), ‘não tem voto na cidade’. Segundo Garotinho, apesar de ter controlado a Fundação Ceperj no município, ‘com centenas de nomeados’, o candidato do tradicional clã campista ‘dobrou, em número de votos’, contra o indicado de Bacellar. ‘Se ele tivesse voto, não arrumaria seis candidatos para disputar a eleição: colocaria o irmão dele [Marquinho Bacellar (Solidariedade)], que é o presidente da Câmara Municipal, para disputar a eleição comigo’, disse, afirmando ainda que, na última eleição, Rodrigo especulou com seis nomes e, ‘só na última hora’, lançou Bruno Calil (Solidariedade). 

   

 

AUTISMO 

 

No Dia Mundial da Conscientização do Autismo, rememorado em 2 de abril, a vereadora de São Gonçalo, Priscilla Canedo (PT), promove, às 10 h, na Câmara Municipal, a palestra ‘Mães Atípicas: Laços Fortalecidos e Histórias Compartilhadas’, com a psicóloga e professora universitária Débora Alessandra. O evento é aberto ao público. 

 

 

INDÍGENAS 


 
A Aldeia Guarani Sapukai, em Angra dos Reis, está começando uma campanha de doações de agasalhos, roupas, cobertores e demais recursos para enfrentar o frio. Quem for do Rio ou do Grande Rio e quiser doar, deve informar onde está a sua doação pelo número de WhatsApp (21) 99907-5946. A ação é realizada pela Associação indígena do Bracuí e conta com o apoio do Movimento Baía Viva. 

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