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Estimados leitores, todos certamente têm o mesmo entendimento de que, ao ocuparmos o espaço natural com seguidas construções, vimos nos privando, progressivamente de uma relação saudável com o meio natural.
Evidentemente que tal situação foi se tornando mais real na justa medida em que a comunidade humana foi aumentando e, no caso de muitas cidades que chegaram até mesmo a se constituírem em grandes centros urbanos...alguns com milhões e milhões de habitantes, gerando um impacto ambiental devastador.
De fato, cada vez ocupando mais espaço natural para permitir que maior número de pessoas que estejam a estas urbis se agregando ou pela própria questão da natalidade dos que já habitam o espaço, começamos a nos distanciar significativamente da natureza cobrindo o espaço natural com ruas de asfalto com construções de cimento que além de tudo aumentam o calor da região.
Podemos somar a este quadro que só pelos expostos acima já é preocupante com o número assustador de veículo que causam maiores danos ainda ao "ambiente das cidades" e ao próprio agregar coexistindo dos habitantes...tudo colaborando para o aumento da temperatura.
Naturalmente ao ter que viver num espaço artificial acabamos por levar nesta convivência o fator estresse: de mobilidade, de barulho, de muita gente ao mesmo tempo para lá e para cá, da natural poluição dos veículos, das regras necessárias ao convívio social e assim por diante… consequência: o ser humano contemporâneo, mais do que em qualquer outra era histórica se encontra esgotado e debilitado fisicamente frente a tantas demandas para "viver e sobreviver" nos espaços urbanos.
Todo este contexto tem levado a que seguidas "doenças" estejam atingindo grandes contingentes populacionais e a cada dia vemos como "caso comum" as pessoas ao nosso redor apresentarem os mais diversos sintomas que demonstram como estamos nos fragilizando frente a existência do dia a dia.
Creio que nos dias atuais nos quais temos acesso a uma quantidade incrível de informações se torna mister procurarmos pensar e atuar considerando como podemos efetivamente contribuirmos nos espaços nos quais vivemos para uma melhoria destas condições de vida que a todos nós atinge uma hora ou outra de uma maneira ou outra; portanto, torna-se mister que possamos conseguir colaborar enquanto cidadãos, enquanto seres humanos, para que nossa comunidade presente e a futura tenham uma vida mais saudável já que, percebemos a cada dia que nossa espécie se encontra mais e mais afetada por muitas doenças demonstrando claramente (e de forma alarmante - e para tal circunstância devemos urgentemente nos alertar) que estamos ficando mais e mais vulneráveis, qual seja, mais e mais fracos frente ao ambiente (natural e/ou artificial) no qual vivemos.
Professor Doutor Raymundo Nery Stelling Júnior ( PhD in Science Education / USA ; Master in Administration - Total Quality Management / USA ) é Presidente-Chanceler do IFEC - Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência (www.ifec.org.br) e Presidente da SOBRAHSP - Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública (www.sobrahsp.org.br).