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A questão da baixa condição de alimentação para milhões de brasileiros e da intensa ocupação das vias públicas por pessoas ou famílias sem teto é complexa e, em muitos casos, gera a repulsa das elites mais preocupadas com o comportamento de alcoólatras, drogados, mendigos que não aceitam a disciplina dos centros de apoio social.
É preciso haver uma mobilização plena da sociedade com o envolvimento das pessoas solidárias e instituições que buscam praticar a solidariedade com os mais desamparados, junto com as autoridades e os estudiosos do ramo.
Há uma desordem no quadro urbano com pessoas e empresas irritadas com tantos pedintes, especialmente à noite, alegando necessidade de alimentação mas, muitos empenhados numa ação de coleta de recursos para a compra de entorpecentes.
O cidadão comum, piedoso, não sabe distinguir os tipos de comportamento dos que o abordam.
Pode-se atacar a situação de formas pontuais, pois envolve a segurança pública e erros na política social, com a falta de orfanatos e até a proibição de internação em hospitais psiquiátricos.
Em governos passados, existiam os restaurantes do SAPS, voltados para trabalhadores, mas não instituições para fornecer banho, documentos, passagens de retorno à terra de origem ou restaurantes populares noturnos. (Continua)