Ao contrário do que se anda dizendo no meio político, ainda mais depois que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, anunciou saída do PSDB para o PSD, a legenda está viva. Segundo nota oficial publicada no site do diretório nacional da sigla, os tucanos estão enfraquecidos, mas, não mortos. Eles buscam fusão com o PSDB e o Podemos e vão lançar candidatura própria à Presidência da República em 2026.

Artigo intitulado “O PSDB está vivo. Muito vivo”, do assistente social Marcelo Garcia, ex-secretário nacional de Assistência Social do Governo Fernando Henrique Cardoso, diz em um trecho: “Muitos “tucanos” foram em busca de partidos maiores, cargos e de fundo eleitoral? Sim. É verdade. Mas, quem ficou e não foram poucos mantiveram o orgulho do que foi feito no país e nos Estados e cidades que governaram”.

O presidente nacional do partido, Marconi Perillo, publicou no site nota oficial, com críticas ao Governo Lula e afirmando que o país precisa do PSDB. “O governo gasta demais, penaliza o trabalhador e o empresário aumentando impostos e mesmo assim o desequilíbrio é permanente. (…) É por isso que o Brasil precisa de um caminho responsável, sério, competente e longe dos extremos. (…)”.

A fusão com o Podemos e o Solidariedade visa manter o programa do PSDB. O formato da fusão ainda está sendo definido. A expectativa é de que fique pronto nos próximos meses.

Para 2026, o PSDB pretende lançar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, cuja gestão é bem avaliada por pesquisas.