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Projeção do crescimento da economia volta a subir
Expectativa da inflação ficou estável mais uma vez
Projeção do crescimento da economia volta a subir
Foto do autor João Eduardo Dutra João Eduardo Dutra
Por: João Eduardo Dutra Data da Publicação: 14 de abril de 2025FacebookTwitterInstagram
FOTO: Tânia Rego/Agência Brasil

Após algumas semanas de estabilidade, a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira voltou a subir nesta segunda-feira (14). A projeção do Produto Interno Bruto (PIB), publicada no Boletim Focus, saiu de 1,97% para 1,98%. A pesquisa é realizada pelo Banco Central.

Para 2026, a projeção da soma dos bens e serviços produzidos no país também subiu, siando de 1,6% para 1,61%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2% para os dois anos.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,90 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,97.

Já a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, para 2025 foi mantida em 5,65% nesta edição do Boletim Focus. Para 2026, a projeção da inflação ficou em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,79%, respectivamente.

A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 14,25% ao ano.

Até dezembro, a estimativa do mercado financeiro é que a taxa básica suba para 15% ao ano. Para 2026, 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida para 12,5% ao ano, 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

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