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Nesta quinta-feira (20), os professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) votaram pela saída da greve, no dia 1 de julho. Foram 217 votos favoráveis e 52 contrários.
A greve nacional das instituições federais de educação acontece desde 11 de março, com os servidores administrativos.
Já os docentes entraram no dia 15 de abril, enquanto os da UFF paralisaram em 29 do mesmo mês.
Segundo a Associação dos Docentes da UFF (ADUFF), a greve foi a razão central para uma recomposição parcial do orçamento e investimento de R$ 5 bilhões em obras, anunciados pelo Governo em 10 de junho.
Será realizada uma nova assembleia na próxima quinta-feira (27), para avaliar a resposta do Governo Federal, frente as propostas da categoria.
Em contato com professores da UFF, foi esclarecido que a reunião desta quinta-feira foi apenas dos docentes.
Os servidores administrativos, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (SINTUFF), terão uma assembleia na próxima terça-feira (25).
No Rio de Janeiro, além da UFF, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), o Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), os Institutos Federais do Rio de Janeiro e Fluminense, e o Colégio Pedro II, também aderiram à greve.
No entanto, até o fechamento desta matéria, além da UFF, as outras instituições não têm previsão de reuniões para a saída da greve.