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Produção industrial recua 1,4% em julho
Dados foram divulgados pelo IBGE
Produção industrial recua 1,4% em julho
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 04 de setembro de 2024FacebookTwitterInstagram
Produtos Alimentícios foi o principal responsável pelo desempenho negativo da indústria em julho (Fo

Em julho de 2024, a produção industrial nacional caiu 1,4% frente a junho, na série com ajuste sazonal. O resultado acontece após o avanço de 4,3% em junho. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (4), e fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria cresceu 6,1% em julho de 2024, marcando a segunda taxa positiva consecutiva e a expansão mais intensa desde abril de 2024 (8,4%). Com isso, o setor industrial apontou crescimento de 3,2% nos sete primeiros meses de 2024.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, avançou 2,2% em julho, permanecendo com taxa positiva e intensificando o ritmo de crescimento frente aos resultados de junho (1,5%) e de maio de 2024 (1,2%).

Duas das quatro grandes categorias econômicas e somente sete dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram recuo na produção. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes foram assinaladas por produtos alimentícios (-3,8%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,9%) e indústrias extrativas (-2,4%). 

Por outro lado, entre as 18 atividades que apontaram expansão na produção, veículos automotores, reboques e carrocerias, ao assinalar 12% em julho de 2024, exerceu o principal impacto na média da indústria e intensificou o ritmo de crescimento frente ao resultado de junho (4,8%). 

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de produtos de metal (8,4%); de produtos diversos (18,8%); de produtos químicos (2,7%); de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (12,1%); de máquinas e equipamentos (4,2%); de impressão e reprodução de gravações (23,4%); de produtos de borracha e de material plástico (3,5%); de outros equipamentos de transporte (9%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,1%); e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,5%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo semi e não duráveis (-3,1%) assinalou a taxa negativa mais elevada em julho de 2024 e eliminou parte do crescimento de 4,5% registrado no mês anterior. 

O setor produtor de bens intermediários (-0,3%) também apontou queda na produção neste mês, após avançar 2,3% em junho. Por outro lado, os segmentos de bens de capital (2,5%) e de bens de consumo duráveis (9,1%) assinalaram os resultados positivos em julho de 2024 e intensificaram os avanços verificados no mês anterior: 0,8% e 5,9%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (2,8%) assinalou a taxa positiva mais elevada em julho de 2024 e intensificou o avanço de 1,7% registrado no mês anterior. Os setores produtores de bens intermediários (0,5%), de bens de capital (0,4%) e de bens de consumo semi e não duráveis (0,3%) também apontaram crescimento na produção neste mês, com o primeiro mostrando ganho de ritmo frente ao verificado em junho (0,2%), quando interrompeu quatro meses consecutivos de queda; o segundo permanecendo com a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2023; e o terceiro marcando o sexto mês seguido de expansão, período em que acumulou ganho de 3,1%.

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