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A partir deste domingo (22), a Primavera será marcada pela combinação de calor intenso e pouca chuva, o que pode agravar a seca em algumas áreas, de acordo com informações do Climatempo.
Além disso, a baixa umidade pode aumentar problemas respiratórios e alergias, afetando a saúde pública. Meteorologistas alertam ainda para a necessidade de monitoramento constante das condições climáticas.
A população deve seguir orientações sobre o uso consciente da água e medidas de prevenção de doenças ligadas ao calor e à baixa umidade. Enquanto a influência da La Niña também pode impactar o clima durante a primavera, alterando as chuvas e as temperaturas, o que exige maior atenção de todos.
Crise hídrica
A crise hídrica que o estado do Rio enfrenta por conta da seca somada à redução do volume de água nos reservatórios está preocupando o governo. Sem previsão de chuvas significativas para os próximos 15 dias, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a situação tende a se agravar.
A quantidade de água na Região Hidrográfica do Guandu, responsável por abastecer cerca de 9 milhões de pessoas, também vem diminuindo. Atualmente, o chamado reservatório equivalente está com 67,23% da sua capacidade, de acordo com o Sistema de Informações Geográficas e Geoambientais do Comitê Guandu -RJ.
Já o Reservatório do Funil, localizado em Itaiaia, no sul fluminense, e que integra a Usina Hidrelétrica de Funil, responsável por parte do abastecimento de energia do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, está com 27,84% da capacidade, o que traz também riscos à geração de energia elétrica.
Para especialistas, a situação só não é pior porque o Rio teve um recorde de chuvas no início deste ano. Em janeiro foram 348,9 milímetros (mm) de precipitação.