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Preços da indústria crescem 1,28% em junho
É o quinto resultado positivo seguido do indicador
Preços da indústria crescem 1,28% em junho
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 30 de julho de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Jonathan-Campos/AEN

Os preços da indústria nacional cresceram 1,28% em junho na comparação com o resultado de maio, que havia sido de 0,36%. O resultado foi o quinto positivo seguido no indicador mensal.

Com isso, os preços da indústria do país fecham o primeiro semestre do ano com alta de 2,58%. Os resultados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nesta terça-feira (30), pelo IBGE. 

No acumulado de 12 meses, o crescimento é de 4,19%. Em junho de 2023, o IPP foi de -2,72%.

Entre as 24 atividades industriais investigadas pela pesquisa, 19 apresentaram variações positivas de preço em junho frente ao mês anterior. A título de comparação, 15 atividades haviam apresentado maiores preços médios em maio nesse mesmo indicador. As quatro variações mais intensas foram em outros produtos químicos (3,93%); outros equipamentos de transporte (3,67%); metalurgia (2,99%); e fumo (2,83%).

Já entre as principais influências no índice geral, destaque para alimentos, responsável por 0,36 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 1,28% da indústria geral. É o terceiro aumento consecutivo na comparação mensal, marcando a maior delas, em 1,48.

Outro destaque entre as influências foi do setor de outros produtos químicos, com 0,31 p.p. de influência, com protagonismo dos fertilizantes na explicação do resultado do mês. Outros setores com importante influência no resultado do IPP de junho foram metalurgia (0,19 p.p.) e indústrias extrativas (0,08 p.p.).

Entre as grandes categorias econômicas, destaque para a alta de preços de 1,21% em bens de capital e de 1,85% em bens intermediários. Em bens de consumo, a variação foi de 0,46%, sendo que em bens de consumo duráveis foi de 0,20% e em bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,52%.

A principal influência foi exercida por bens intermediários, cujo peso no índice geral foi de 55,32% e respondeu por 1,02 p.p. da variação de 1,28% do mês. Bens de consumo teve influência de 0,17 p.p. e bens de capital, de 0,09 p.p. No caso de bens de consumo, a influência se divide em 0,01 p.p., que se deveu à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e 0,16 p.p. associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

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