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Era de se esperar que, no embalo das Olimpíadas de 2024 e do desafio à frente para 2028, os candidatos a Prefeito se manifestassem sobre os gastos das Municipalidades, no confronto entre os efeitos e os custos das chamadas promoções culturais e a carência de iniciativas estimulantes para a prática de esportes.
Manchetes de jornais já denunciaram shows milionários em Niterói e em Magé, buscando multidões atraídas por "Estrelas" nacionais em detrimento da revelação de valores locais. E, quase sempre, tais festas milionárias não contribuem para o engrandecimento social, mas, ao contrário, envolvem denúncias de violência, oportunismo e até excessivo do uso de álcool e outras drogas ilícitas, afetando a segurança pública.
A nossa juventude precisa de apoio para se desenvolver fisicamente e dispor de condições fraternais de competições saudáveis.
Os gastos com shows ou pequenos eventos precisam contar com o apoio e a coordenação oficiais, cabendo aos poderes constituídos complementar as atividades culturais com os espaços públicos de que dispõem e, quase sempre, são pouco utilizados.
Brizola tinha razão quando norteou os Centros Integrados de Educação Pública para, além do ensino formal, promover atividades esportivas e ministrar o ensino profissional. Nada de promoções de shows mirabolantes, mas com espaço para a expressão de talento dentro da escola, dotada de auditório para a complementação da formação da mocidade.
Precisamos voltar a dar valor à educação física escolar e universitária, uma obrigação muito esquecida em vários setores, notadamente nas Universidades.
No mundo dos "espigões" é preciso desenvolver a integração de condomínios residenciais com os espaços públicos esportivos, notadamente nas escolas.