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Polícia Civil interdita posto clandestino em SG supostamente ligado ao PCC
Outro estabelecimento também foi interditado em Cascadura, no Rio de Janeiro, tambéms em licença e comercializando combustíveis adulterados
Polícia Civil interdita posto clandestino em SG supostamente ligado ao PCC
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 14 de abril de 2025FacebookTwitterInstagram
Foto: Reprodução

Agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) deram  início, nesta segunda-feira (14), à Operação Espectro, com o objetivo de reprimir práticas ilegais no setor de combustíveis e investigar a atuação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no ramo.

De acordo com a Polícia Civil, dois postos de combustíveis foram interditados, um em Cascadura, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e outro em São Gonçalo.

Investigações da DDSD revelaram que eles estavam funcionando sem licença da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e comercializando combustíveis adulterados, conforme constatado pela Perícia Técnica da Polícia Civil.

 

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A prática, de acordo com os investigadores, representa grave risco à segurança viária, pois causa prejuízos diretos aos consumidores e pode provocar danos aos veículos. A fraude também configura crime contra as relações de consumo e contra a ordem econômica.

As investigações apontam indícios de que os estabelecimentos fiscalizados fazem parte de um esquema mais amplo e articulado que pode estar sendo utilizado pelo PCC como estratégia para lavar dinheiro e expandir suas operações no estado do Rio de Janeiro.

 

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De acordo com a Polícia Civil, a entrada da facção no ramo de combustíveis representa uma ameaça significativa à ordem econômica e à segurança pública, uma vez que:

    •    O setor possui alta movimentação de valores em espécie, facilitando a lavagem de dinheiro;
    •    Há histórico de evasão fiscal, falsificação de notas e adulteração de produto;
    •    A concorrência desleal enfraquece empresas legais e contribui para a consolidação de monopólios ligados ao crime.

Os postos foram interditados e lacrados, e os funcionários conduzidos para prestar esclarecimentos. Os proprietários responderão por crime contra a ordem econômica e contra as relações de consumo.

As investigações continuarão para identificar os responsáveis diretos, eventuais laranjas, cúmplices e financiadores, além de mapear os postos já dominados ou em processo de aquisição pelo crime organizado.

 

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