A Polícia Militar de Niterói iniciou, nesta segunda-feira (17), uma ação para recuperar espaços públicos antes ocupados por pessoas em situação de rua e usuários de drogas. A operação envolve policiamento 24 horas por dia e abordagem social conduzida por equipes multidisciplinares.

De acordo com a PM, policiais do 12º BPM (Niterói) e do PROEIS (Programa Estadual de Integração de Segurança) realizam ações preventivas e reforçam o patrulhamento, também 24 horas por dia. 

Os locais escolhidos foram a Alameda São Boaventura, no Fonseca, e a Praça da República, no Centro. A ação também ocorrerá na Praça do Rink, na área central da cidade. As equipes da Secretaria de Assistência Social de Niterói atuarão para oferecer suporte às pessoas abordadas.

"Estamos trabalhando para devolver a ordem e manter a segurança da população. A presença da PM é essencial para impedir a ocupação irregular desses espaços e garantir um ambiente mais seguro para todos", declarou o governador Cláudio Castro.

Operação Antifurto

Além da retomada dos espaços públicos, o 12º BPM também intensificou a Operação Antifurto, voltada para coibir furtos e roubos em comércios, residências e a subtração de fios de energia. A operação ocorre diariamente em pontos estratégicos de Niterói, incluindo o Centro, Fonseca, Bairro de Fátima, Icaraí e Santa Rosa.

Na semana passada, o 12º BPM (Niterói) ocupou, por tempo indeterminado, o Morro do Preventório, em Charitas, Zona Sul de Niterói. Durante a operação, um homem foi morto em confronto com os PMs e sete foram detidos.

Além disso, foram apreendidos quatro fuzis, duas pistolas, três granadas, 20 carregadores, 199 munições, sete rádios transmissores e um cinto de guarnição tático material. Além disso, foram encontrados 800 invólucros de maconha e 280 pedras de crack.

A decisão foi tomada para “evitar alguma reação dos criminosos que têm ordens para atacar inocentes”. Segundo o comando da unidade, "lideranças do Comando Vermelho naquela região estavam praticando o tráfico de drogas e, principalmente, executando sentenças do tribunal do tráfico".

"Nós vamos continuar fazendo os monitoramento de inteligência. Isso não para! Através de várias fontes, humanas e tecnológicas, além de buscas, para que não realmente essa substituição, mas volta a dizer: ali uma área restrita, que não há o patrulhamento preventivo feito pela polícia militar"", explicou o comandante do batalhão, o coronel Leonardo de Oliveira.