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Planos de saúde lucraram R$ 5,6 BI no 1º semestre de 2024
É o maior lucro registrado no primeiro semestre desde 2020, quando o resultado foi beneficiado pela pandemia de Covid-19, e gerou lucro R$ 11,3 bilhões
Planos de saúde lucraram R$ 5,6 BI no 1º semestre de 2024
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Por: Redação Data da Publicação: 03 de setembro de 2024FacebookTwitterInstagram
Fonte: Reprodução

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou, nesta terça-feira (3) os dados econômico-financeiros dos Planos de Saúde relativos ao 1º semestre de 2024. Segundo os resultados do Painel Econômico-Financeiro da Saúde Suplementar, o setor registrou lucro líquido de R$ 5,6 bilhões no primeiro semestre do ano.

Esse resultado equivale a aproximadamente 3,27% da receita total acumulada no período, que foi superior a R$ 170 bilhões. Ou seja, para cada R$ 100,00 de receitas, o setor arrecadou cerca de R$ 3,27 de lucro ou sobra.

O lucro líquido de R$ 5,6 bilhões é o maior registrado no primeiro semestre desde 2020, quando o resultado, impactado pela pandemia de Covid-19, foi de R$ 11,3 bilhões. Vale lembrar que o resultado do primeiro trimestre do ano foi de lucro de R$ 3,3 bilhões, logo, o segundo trimestre, por si só, teve resultado de R$ 2,3 bilhões.

Pela primeira vez desde 2021, as operadoras médico-hospitalares, que são o principal segmento do setor, fecharam o primeiro semestre do ano com saldo positivo na diferença entre as receitas e despesas diretamente relacionadas às operações de assistência à saúde, com resultado operacional de R$ 2,4 bilhões, patamar próximo ao dos anos pré-pandemia de Covid-19.

Essa recuperação do resultado operacional se deu em todas as modalidades, exceto autogestões, que tiveram prejuízo operacional na ordem de R$ 1,1 bilhão, semelhante ao mesmo período do ano anterior.

No painel, é possível verificar que as operadoras médico-hospitalares de grande porte foram responsáveis pelo melhor desempenho no setor, registrando, em números agregados, R$ 5 bilhões de lucro líquido no 1° semestre de 2024 a mais que no mesmo período do ano anterior.

As operadoras médico-hospitalares de pequeno e médio porte tiveram lucro, somado, de quase R$ 600 milhões.

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