Polícias prendem cinco milicianos em operação
Ontem (31) foram presos dois milicianos - pai e filho - suspeitos de comandar a milícia de Rio das Pedras
Polícias prendem cinco milicianos em operação
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Por: Redação Data da Publicação: 01 de Novembro de 2023FacebookTwitterInstagram
Foto: Policia Federal

Na manhã desta quarta-feira-feira (1°), a Polícia Federal prendeu cinco homens, todos alvos de mandados, suspeitos de participar do grupo de milicianos que atuam na comunidade de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A ação é conjunta com o GAECO/MPRJ, uma continuidade a “Operação EMBRYO” - deflagrada no início da tarde de ontem.

No total, cerca de 80 policiais federais cumprem 13 mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do TJ/RJ, em diversos endereços da capital fluminense e nos municípios de Saquarema/RJ e Angra dos Reis/RJ.

No início da operação - ainda na tarde de ontem - dois milicianos, alvos da operação e suspeitos de liderarem a milícia, foram presos na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Eles eram Taillon de Alcântara Pereira Barbosa Dalmir Barbosa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Taillon seria o alvo de traficantes que, por engano, executaram médicos na orla da Barra, no início de outubro.

Além deles, três homens que faziam a segurança dos alvos foram presos em flagrante: dois policiais militares da ativa e um militar da reserva do exército.

A investigação teve início em dezembro de 2021, após a prisão em flagrante de um homem responsável pela contabilidade e gerência da milícia no interior da comunidade de Rio das Pedras. Ao todo, 17 (dezessete) integrantes do grupo criminoso já foram denunciados pelo Ministério Público. 

O trabalho foi desenvolvido pelo Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) em conjunto com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ).

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro, além de eventuais outros crimes que possam surgir após a deflagração da operação.

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