Assinante
Entrar
Cadastre-se
A Polícia Federal (PF) encontrou indícios da chamada rachadinha - quando o parlamentar fica com parte do salário de funcionários - ao investigar o gabinete da deputada Lucinha (PSD), Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A suspeita vem após a análise do material apreendido pelo Ministério Público (MP) e pela PF durante a operação que apontou indícios de relação entre a parlamentar e a milícia controlada por Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho. Lucinha foi apontada como braço político dos milicianos.
Na residência da deputada, os policiais apreenderam informações de contabilidade e dinheiro, que indicam a prática da rachadinha. Ao menos 11 funcionários estariam recebendo salários menores do que o que demonstravam seus contra-cheques da Alerj.
Sobre os valores identificados para cada funcionário, alguns recebiam até 60% a menos do valor total.
O portal G1 apitou que o assessor Leonardo, tem um salário emitido pela Alerj de R$ 9,217 mil. Porém, de acordo com os pacotes encontrados pela PF, os repasses para ele eram de cerca de R$ 7 mil de salário.
Já a funcionária Vanessa deveria receber R$ 9,42 mil por mês. No entanto, no envelope identificado com seu nome, só havia 60% disso (R$ 5,424 mil).
Lucinha já respondia a um processo por suspeitas de rachadinha em seu gabinete.
O Ministério Público afirma que entre 2011 e 2015, ela desviou para si mais de R$173 mil reais.