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A Policia Federal, em ação conjunta com a Policia Militar, prendeu em flagrante dois homens responsáveis pela segurança do miliciano Pipito, que assumiu o posto de vice líder da maior milícia da Zona Oeste do Rio de Janeiro, atuante nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba.
Rui Paulo Gonçalves Estevão, mais conhecido como Pipito de 32 anos, é o novo substituto de Matheus da Silva Rezende, de 25 anos, o Faustão, que foi morto pela polícia civil na última segunda-feira (23)
Ambos foram presos em uma residência situada na comunidade de Antares, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, onde foram apreendidas uma pistola e um rádio comunicador que estavam com os presos.
A Polícia Federal também encontrou uma segunda residência utilizada pelo vice-líder da milícia e situada na mesma região. No local, também foram realizadas diversas apreensões: 101 munições de calibre 5.56, seis carregadores de pistola e quatro carregadores de fuzil calibre 5.56; R$ 22 mil em espécie; nove cordões dourados, duas pulseiras douradas e um relógio de luxo; um par de algemas; dois celulares; dois cadernos de contabilidade; e uma bandoleira de fuzil.
A ação desta sexta-feira(27) foi um trabalho conjunto entre policiais federais lotados na Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/RJ) e no Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE/RJ) com os policiais militares da 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar da PM.
A participação dos presos na milícia em questão foi revelada após análise de materiais apreendidos e diligências realizadas no âmbito da Operação Dinastia, deflagrada por PF e GAECO em agosto do ano passado, com o objetivo de desarticular a organização criminosa da qual os presos são integrantes.
A “Operação Dinastia” resultou na expedição de 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos de integrarem a maior milícia do Rio de Janeiro, que atualmente domina os territórios da Zona Oeste da cidade. Os investigados são acusados de praticar os crimes de organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, extorsão e corrupção.
Os presos foram conduzidos à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para os procedimentos de praxe e posteriormente serão encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.