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Pastor evangélico é denunciado após vender curso de libertação do mal
Além disso, o líder incentiva os seguidores a interromper o uso de remédios e tratamentos médicos
Pastor evangélico é denunciado após vender curso de libertação do mal
Foto do autor Mauro Touguinhó Mauro Touguinhó
Por: Mauro Touguinhó Data da Publicação: 31 de julho de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Reprodução

Um pastor evangélico de Itaipuaçu foi denunciado por charlatanismo após convencer os fiéis a adquirirem o seu curso pago para “serem libertos do mal”.
De acordo com a denúncia feita ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), o líder religioso prega em uma igreja localizada na Rua Dr Antônio Marques Mathias, antiga Rua 36, no loteamento Jardim Atlântico.

Durante os seus cultos, o acusado tem incentivado e encorajado os seguidores para que comprem o "curso de libertação". Ele induz as pessoas a interromperem o uso de seus remédios com a promessa de que após adquirirem o pacote das palavras ministradas, elas seriam curadas e libertas das doenças.

A denúncia foi encaminhada pelo MPRJ para a Polícia Civil. O delegado titular da 82ª DP (Maricá), Bruno Gilaberte, informou que abriu uma investigação para apurar os fatos.

 

82ª DP (Maricá investiga o caso Foto: Reprodução

 

O curso oferecido pelo pastor não possui nenhuma base científica e contém inverdades sobre a psicologia e psiquiatria.
Isso pode causar prejuízo às pessoas que estão acreditando nas promessas contidas no curso e interrompendo os tratamentos médicos. 

"A investigação começou com o Ministério Público, que passou o caso para nós. Nós instauramos um inquérito e estamos investigando o caso como charlatanismo. Eu ainda não ouvi ninguém, até porque o registro foi feito há dois ou três dias", disse Bruno Gilaberte, que deve começar a ouvir as testemunhas e o pastor na próxima semana.

"Nós vamos intimar o suspeito para ser ouvido e estamos analisando as mídias digitais e a venda de cursos para verificar o teor. Depois dessas providências é que a gente vai emitir um juízo de mérito", complementou o delegado.

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